Saldo de Hoje: Novo Petrobras lider, Banco Central firme, Selic cresce, bolsa mantém azul, setembro queda, interrogações inflação, juros maior curto prazo, mudanças Banco Central, Petrobras política, déficit crescente, exterior movimentos, Biden cortes juros.
No Brasil, o Ibovespa é o principal índice de ações da B3, representando o desempenho das empresas listadas na bolsa de valores. O tradicional ditado de ‘Venda em maio e vá embora’ não se aplica neste ano. Apesar do mercado acionário brasileiro enfrentar desafios, com perdas acumuladas de 4,40% no ano, o Ibovespa segue em alta de 1,87% neste mês.
O desempenho do Ibovespa reflete a dinâmica do mercado brasileiro, mostrando resiliência diante das adversidades. Investidores acompanham de perto as oscilações do Ibovespa, buscando oportunidades em meio à volatilidade. A diversificação de investimentos é fundamental para proteger o patrimônio em um cenário desafiador como o atual.
Impacto da Troca de Comando na Petrobras no Ibovespa
Apesar das interpelificações, sendo a última delas a mudança de mãos do Banco Central, chegamos na metade do caminho ainda no azul. Apesar da queda da Petrobras que desacelerou hoje, o Ibovespa conseguiu voltar ao terreno positivo, pela terceira vez esta semana, com alta de 0,20% nesta quinta-feira, aos 128.284 pontos. Na semana, retém valorização de 0,54%. Confira mais detalhes do pregão aqui.
Da mesma forma que as incertezas no exterior (quando vão cair os juros nos Estados Unidos? A economia chinesa ganhará pressão?), melaram as negociações em janeiro, março e abril, são também os alívios lá de fora que sustentam o índice brasileiro neste delicado cenário local. E não é que esteja tudo as mil maravilhas por lá. Mas na última semana, dados que indicam desaceleração da inflação reascenderam a chama da esperança de que os juros devem cair logo mais. Quem sabe em setembro? Pelo menos, não vão subir. Ufa! O que não atrapalha já ajuda.
Além da descompressão do exterior, uma temporada de balanços com surpresas positivas traz um pouco do alívio necessário para colocar o pézinho na renda variável (Veja o caso de empresas de proteína animal). E há motivos para acreditar? Sim.
Olhando para os números, a bolsa brasileira ainda é considerada barata, estando abaixo da média histórica no múltiplo de preço/lucro. Isso indica que as empresas ainda apresentam um lucro razoável para o preço de suas ações na cotação atual. Com uma perspectiva de juros maior no curto prazo, um Banco Central prestes a mudar de ‘mãos’, a volta da sobreposição política na Petrobras, uma tragédia bilionária no Sul do país, em meio a um déficit cada vez mais difícil de alcançar… há motivos de sobra para ficar longe de ativos de risco.
Não é à toa que nosso Ibovespa não esteja em par de igualdade com as bolsas de Nova York, que celebram recordes. Como disse hoje o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, o futuro dos juros do Brasil parece estar muito mais condicionado aos Estados Unidos que aos esforços (ou armadilhas) locais.
Mas o pulo do gato é que se os movimentos no exterior se consolidarem, este pode ser um reduto para os investimentos estrangeiros que têm nos deixado de escanteio em 2024. O fluxo de saída dos gringos da bolsa já superou R$ 30 bilhões, muito mais da metade dos aportes do ano passado.
Como tudo depende do ‘se’, a bolsa e os juros se tornam ainda mais sensíveis a cada notícia e cada dado que sai no dia a dia. Mas o fato é que se houver até dois cortes de juros ainda este ano na Terra de Joe Biden, isso poderá fortalecer o carro chefe da bolsa brasileira. Afinal, o aumento no preço das commodities (empresas de maior peso no Ibovespa) tende a vir a partir do afrouxamento monetário nas economias desenvolvidas. Da mesma forma, os estímulos na China podem começar a dar frutos e aquecer a demanda por produtos brasileiros. Por aqui, o dia foi de alta nos juros por toda a curva, seguindo o ritmo dos títulos nos Estados Unidos, que passaram por
Desafios e Oportunidades para o Ibovespa em Maio
Apesar das interpelificações, sendo a última delas a troca do comando da Petrobras, chegamos na metade do caminho ainda no azul. Apesar da queda de bolsa que desacelerou hoje, o Ibovespa conseguiu voltar ao terreno positivo, pela terceira vez esta semana, com alta de 0,20% nesta quinta-feira, aos 128.284 pontos. Na semana, retém valorização de 0,54%. Confira mais detalhes do pregão aqui.
Da mesma forma que as incertezas no exterior (quando vão cair os juros nos Estados Unidos? A economia chinesa ganhará pressão?), melaram as negociações em janeiro, março e abril, são também os alívios lá de fora que sustentam o índice brasileiro neste delicado cenário local. E não é que esteja tudo as mil maravilhas por lá. Mas na última semana, dados que indicam desaceleração da inflação reascenderam a chama da esperança de que os juros devem cair logo mais. Quem sabe em setembro? Pelo menos, não vão subir. Ufa! O que não atrapalha já ajuda.
Além da descompressão do exterior, uma temporada de balanços com surpresas positivas traz um pouco do alívio necessário para colocar o pézinho na renda variável (Veja o caso de empresas de proteína animal). E há motivos para acreditar? Sim.
Olhando para os números, a bolsa brasileira ainda é considerada barata, estando abaixo da média histórica no múltiplo de preço/lucro. Isso indica que as empresas ainda apresentam um lucro razoável para o preço de suas ações na cotação atual. Com uma perspectiva de juros maior no curto prazo, um Banco Central prestes a mudar de ‘mãos’, a volta da sobreposição política na Petrobras, uma tragédia bilionária no Sul do país, em meio a um déficit cada vez mais difícil de alcançar… há motivos de sobra para ficar longe de ativos de risco.
Não é à toa que nosso Ibovespa não esteja em par de igualdade com as bolsas de Nova York, que celebram recordes. Como disse hoje o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, o futuro dos juros do Brasil parece estar muito mais condicionado aos Estados Unidos que aos esforços (ou armadilhas) locais.
Mas o pulo do gato é que se os movimentos no exterior se consolidarem, este pode ser um reduto para os investimentos estrangeiros que têm nos deixado de escanteio em 2024. O fluxo de saída dos gringos da bolsa já superou R$ 30 bilhões, muito mais da metade dos aportes do ano passado.
Como tudo depende do ‘se’, a bolsa e os juros se tornam ainda mais sensíveis a cada notícia e cada dado que sai no dia a dia. Mas o fato é que se houver até dois cortes de juros ainda este ano na Terra de Joe Biden, isso poderá fortalecer o carro chefe da bolsa brasileira. Afinal, o aumento no preço das commodities (empresas de maior peso no Ibovespa) tende a vir a partir do afrouxamento monetário nas economias desenvolvidas. Da mesma forma, os estímulos na China podem começar a dar frutos e aquecer a demanda por produtos brasileiros. Por aqui, o dia foi de alta nos juros por toda a curva, seguindo o ritmo dos títulos nos Estados Unidos, que passaram por
Fonte: @ Valor Invest Globo
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