Aumento de mais de 4 milhões km² na área territorial brasileira, incluindo porção costeiro-marinho, reforçando soberania e limites marítimos oficiais.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje o mais recente mapeamento do limite leste do Sistema Costeiro-Marinho do Brasil, em sintonia com a grandiosa Amazônia Azul. Com essa atualização, a extensão da soberania nacional abrange plenamente as águas territoriais, garantindo a integridade do território brasileiro que se estende até o Mar Azul.
Além disso, a delimitação precisa do território marítimo brasileiro reforça a importância estratégica da região da Amazônia Azul, conectando-a de forma significativa com o vasto Mar Azul. Essa união entre os ecossistemas terrestres e aquáticos ressalta a riqueza e diversidade natural do Brasil, evidenciando a necessidade de preservação e sustentabilidade para as futuras gerações.
Amazônia, Mar Azul;: Ampliação do Território Brasileiro
Além disso, a iniciativa visa harmonizar os limites legais do território nacional com outras entidades governamentais e de pesquisa. A região conhecida como Amazônia Azul abrange a extensão do mar, as águas acima do leito marinho, bem como o solo e subsolo marinhos contidos na área atlântica que se estende desde a costa até o limite exterior da Plataforma Continental brasileira. O lançamento atual busca satisfazer as expectativas de diversos setores da sociedade interessados em um mapeamento que englobe a área marítima sob a soberania brasileira, utilizando a Amazônia Azul. A adaptação resulta em um acréscimo de mais de 4 milhões de quilômetros quadrados (km²) em área territorial.
Vale ressaltar que não houve modificação na porção continental, onde estão localizados os ecossistemas costeiros, como dunas, manguezais e restingas, formações pioneiras que surgiram sobre os sedimentos marinhos ao longo do litoral brasileiro. A partir de agora, estamos alinhados com outras entidades governamentais e de pesquisa em relação à área marítima brasileira. Isso representa um avanço significativo para o Brasil, envolvendo aspectos políticos, econômicos, além de proteção e conservação.
Luciana Temponi, chefe de Setor do Meio Biótico do IBGE, enfatizou que, com o reconhecimento internacional de parte da Amazônia Azul, permitindo a ampliação das águas jurisdicionais brasileiras, e a recomendação da Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (SECIRM) sobre a utilização desse limite, a atualização do Sistema Costeiro-Marinho nas publicações oficiais do país tornou-se uma prioridade urgente.
O coordenador de Meio Ambiente do IBGE, Therence de Sarti, mencionou que anteriormente o Sistema Costeiro-Marinho não estava conectado à Amazônia Azul, região territorial que o Brasil busca o reconhecimento pela Organização das Nações Unidas (ONU). ‘A integração das bases, portanto, é crucial. É fundamental também que os brasileiros reconheçam a Amazônia Azul como parte integrante do país. Esperamos contribuir para a gestão sustentável da biodiversidade costeira e marinha, desde sua divulgação na educação básica até o suporte à formulação de políticas públicas’, ressaltou.
Fonte: @ Agencia Brasil
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