Min Hee-jin mantém controle da Ador após decisão judicial, reduzindo dependência de artistas que deixaram a gravadora.
Publicidade O produtor de K-Pop venceu uma decisão judicial para manter o controle da NewJeans. Um tribunal em Seul proibiu a gigante do K-pop Hybe de demitir a produtora Min Hee-jin como CEO de sua gravadora, a Ador, mantendo-a no comando de artistas como o grupo NewJeans. O Tribunal Distrital Central de Seul afirmou que as evidências apresentadas pela Hybe não foram suficientes para justificar a demissão de Min, conforme relatado pela Yonhap News.
No mundo do entretenimento, a batalha pelo controle das empresas é constante. A influência do K-pop é cada vez mais evidente, com a Hybe sendo uma das empresas mais proeminentes do setor. A decisão do tribunal em favor de Min Hee-jin destaca a importância de proteger os interesses dos artistas e produtores envolvidos nessa indústria em constante evolução. A Hybe, como gigante do K-pop, enfrenta desafios significativos, mas sua reputação e posição no mercado continuam sólidas.
Hybe: a gigante do K-pop em meio a disputas de poder
Com a recente decisão judicial, a Hybe enfrenta um obstáculo significativo em sua tentativa de manter o controle sobre a gravadora. A batalha pelo poder na maior empresa do K-pop atinge seu ápice, enquanto a Hybe busca expandir seu império por meio de aquisições e diminuir sua dependência do grupo BTS.
A Hybe fez uma jogada estratégica ao adquirir a Ithaca Holdings de Scooter Braun por cerca de US$ 1 bilhão em 2021, no entanto, viu várias estrelas deixarem a gravadora posteriormente, levantando questões sobre a sustentabilidade dessa decisão.
‘É crucial que a Hybe respeite a decisão do tribunal’, afirmou o advogado de Min em um comunicado após o veredicto. Qualquer tentativa da Hybe de remover Min de seu cargo de CEO poderia resultar em sérias consequências, violando diretamente o acordo de acionistas estabelecido.
Em resposta, a Hybe declarou que não exerceria seus direitos de voto para destituir Min na próxima reunião de acionistas, optando por seguir os procedimentos legais estabelecidos. A tensão entre Min e a Hybe tornou-se evidente desde que a empresa iniciou uma investigação interna contra a CEO, levantando suspeitas de tentativa de tomada de controle da gravadora.
A Hybe, fundada por Bang Si-hyuk, entrou em cena em 2019, recrutando Min após sua saída da SM Entertainment, onde ela havia atuado como produtora por mais de uma década. No entanto, a relação entre os dois rapidamente azedou, especialmente após Min acusar a administração de discriminação contra a NewJeans, grupo feminino de K-pop produzido por ela.
O conflito entre Min e a Hybe veio à tona publicamente em abril, desencadeando uma série de acusações e contra-acusações. Enquanto Min negou veementemente as alegações de tentativa de tomada de controle, a Hybe apresentou uma queixa à polícia, alegando violação do dever por parte da CEO.
Enquanto os dois lados se preparam para a batalha legal, a opinião pública tem desempenhado um papel crucial. Bang e os produtores da Hybe mobilizaram petições em seu apoio, enquanto os fãs da NewJeans e outros artistas grupo assinaram a petição de Min, demonstrando um apoio dividido na indústria do K-pop.
Fonte: @ Info Money
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