José Cleonaldo, 25 anos, compareceu à Central de Flagrantes em Aracaju para confessar o feminicídio da companheira com uma pedrada. O delegado plantonista investiga o caso.
José Cleonaldo Santana dos Santos, com 25 anos, dirigiu-se à Delegacia de Flagrantes no bairro Santos Dumont, em Aracaju (SE), na tarde desta terça-feira (02), para confirmar sua identidade como José, o homem que cometeu o crime de homicídio com uma pedra na cabeça de sua companheira.
No entanto, ao chegar à delegacia, José foi recebido com olhares de reprovação e desaprovação por parte dos policiais, que logo o identificaram como o principal suspeito do caso. Cleonaldo, o homem que todos conheciam na vizinhança como um trabalhador exemplar, agora estava sob suspeita de um crime brutal. José tentou se explicar, mas as evidências eram claras, e a justiça logo tomaria suas medidas para esclarecer o ocorrido.
José é o suspeito do feminicídio em Piaçabuçu
O feminicídio ocorreu em 30 de junho, na cidade de Piaçabuçu, interior de Alagoas, e desde então José estava foragido. Ao delegado plantonista, ele apresentou sua versão do assassinato. De acordo com José, ele e mais três pessoas estavam na casa de um parente, bebendo, quando ele chamou a companheira para dormir, mas ela se recusou. Isso desencadeou uma discussão, levando as outras pessoas a saírem, deixando apenas ele, a mulher e a cunhada no local.
Durante o depoimento, José relatou que a discussão se intensificou, e a companheira teria tentado agredi-lo. Para se defender, ele pegou um paralelepípedo e a atingiu na cabeça. A vítima caiu ferida, enquanto ele fugia. A cunhada também deixou o local. Com medo de represálias, José fugiu para Sergipe e posteriormente decidiu se entregar.
Após prestar depoimento à Polícia Civil, José foi levado à casa de um parente na zona norte de Aracaju. Como não havia mandado de prisão, ele foi liberado. O repórter Marcos Couto, da TV Atalaia, conversou com José, que expressou arrependimento. ‘Cometi um delito. Foi sem querer. Matei minha mulher, vou pagar a cota e já era. Ela me agrediu, falou mal de mim, me bateu, perdi a cabeça e pronto’, disse José.
José afirmou que o relacionamento era bom e que se arrepende do ocorrido. A discussão teria iniciado devido ao consumo de álcool pela companheira. Segundo ele, o paralelepípedo usado no crime estava escondido atrás de uma porta. Erlane Adelino da Silva foi atingida na cabeça durante a briga e veio a óbito. O crime aconteceu em via pública, na Rua João Pessoa, bairro Brasília, área central da cidade.
A polícia descobriu que a discussão começou porque a mulher estava bebendo com amigos e o marido a repreendeu. Ela ficou chateada, resultando em agressões em público e no feminicídio. O Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a morte foi causada por traumatismo cranioencefálico. O casal residia em Igreja Nova e estava em Piaçabuçu para as festas juninas. O delegado responsável pelo caso esclareceu que houve um feminicídio e a arma utilizada foi o paralelepípedo.
Fonte: © TNH1
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