Nataniel Camelo disse à polícia que Francisco Wanderley Luiz carregava artefatos em uma mochila que levantaram suspeitas e termos de explosões na periferia e segurança do STF.
Um segurança do Supremo Tribunal Federal (STF) deu depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal sobre as explosões na Praça dos Três Poderes, na quarta-feira (13). Nataniel Camelo, o segurança, relatou que o responsável pelas explosões, que armazenava outros artefatos suspeitos, deitou no chão e esperou por uma delas ser acionada.
As explosões foram uma ação que gerou preocupações com a segurança-do-st. Segundo o relato do segurança, o responsável pelas explosões estava armado com vários artefatos que geravam explosões-na-p, o que aumentou a tensão. Para garantir a segurança-do-st, medidas de segurança foram tomadas imediatamente após o ocorrido.
Explosões-na-p: O Cenário de Tensão em Brasília
De acordo com a análise da segurança do ST, ao final, o indivíduo colocou uma explosão na própria cabeça e a acionou. Posteriormente, ele foi identificado como Francisco Wanderley Luiz, também conhecido como ‘TiÜ França’. O catarinense, de 59 anos, disputou as eleições de 2020 para vereador em Rio do Sul (SC) pelo Partido Liberal (PL), mas recebeu apenas 98 votos e não foi eleito. Conforme o filho, o autor do ataque estava no Distrito Federal (DF) há cerca de quatro meses a trabalho. Ele morreu no local, e a família não estava a par de seu paradeiro.
Segurança-do-ST: O Relato de um Segurança
O indivíduo trazia consigo uma mochila e estava em atitude suspeita em frente à estátua [da Justiça], colocou a mochila no chão, tirou um extintor, tirou uma blusa de dentro da mochila e a lançou contra a estátua. O indivíduo retirou da mochila alguns artefatos e com a aproximação dos seguranças do ST, o indivíduo abriu a camisa e os advertiu para não se aproximarem, diz um trecho do boletim, divulgado pelo jornal O Globo, nesta quinta-feira (14). Camelo visualizou um objeto semelhante a um relógio digital, que acreditou tratar-se de uma explosão. Ainda de acordo com a declaração, Luiz ‘tirou os artefatos e [o segurança] verificou que o indivíduo trazia algo diferente. Pegou um extintor, desistiu e o colocou no chão’.
Explosões-na-p: A Dramática Cena
O funcionário do STF estava sozinho quando o homem se aproximou. ‘O indivíduo deitou no chão, acendeu o último artefato, colocou na cabeça com um travesseiro e aguardou a explosão’, concluiu o boletim. O documento apontou, ainda, que a distância em que Francisco estava impediu que os explosivos atingissem o prédio do Supremo. Ao todo, o homem teria lançado cerca de três explosivos. A 500 metros dali, no estacionamento da Câmara, um carro foi detonado.
Segurança-do-ST: A Investigação em Andamento
A explosão na Praça dos Três Poderes assustou a população de Brasília na noite de quarta-feira (13). Segundo o jornal O Globo, Luiz apareceu no local vestido com um terno verde e adornado com símbolos de naipes do baralho, similar ao personagem Coringa. O ato, descrito pela Polícia Militar do Distrito Federal, foi classificado como explosões-na-p. O suspeito também citou Donald Trump em sua série de mensagens.
Fonte: @ Hugo Gloss
Comentários sobre este artigo