Terreiro Ilê Axé Oyá Igbalé Funan, no Recife, atacado com marreta por vizinho em 2018; vasos de plantas, banco de concreto, área de convivência para crianças, grade de proteção da encosta.
Um indivíduo atacou com violência um jardim em um terreiro de candomblé localizado no Recife, em Pernambuco. O ato de vandalismo chocou a comunidade local, que se mobilizou para reparar os danos causados. A destruição do espaço sagrado gerou revolta entre os frequentadores e líderes religiosos, que repudiaram veementemente a ação criminosa.
O agressor, cuja identidade ainda não foi revelada, causou danos significativos ao terreiro de candomblé, desrespeitando a fé e a tradição do local. A polícia local está investigando o incidente e trabalhando para identificar o responsável pelo ataque. A comunidade religiosa se uniu em solidariedade para reconstruir o jardim e restaurar a paz no terreiro de candomblé afetado.
Conflito em Terreiro de Candomblé: Suspeito Destroi Vasos e Banco de Concreto
Um indivíduo foi capturado em vídeo utilizando uma marreta para danificar vasos de plantas e um banco de concreto. As imagens, obtidas pelo Terra nesta sexta-feira, 5, exibem o homem em uma discussão acalorada com frequentadores do Terreiro Ilê Axé Oyá Igbalé Funan, localizado na comunidade de Jardim Petrópolis, na cidade pernambucana. Fundada em 2018, essa residência segue a tradição Nagô.
Durante o embate, o suspeito provocou tensão ao desafiar os presentes. ‘Vem para ver se você aguenta’, ameaçou ele. Em resposta, uma mulher afirmou: ‘A gente vai para a Justiça’. O suspeito retrucou, dizendo: ‘Vamos para a Justiça, eu tenho advogado caro’.
O incidente de vandalismo foi registrado em vídeo na última quarta-feira, 3, coincidindo com o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial. Segundo relatos da ialorixá Elaine Bezerra Torres, esposa do agressor, ele proferiu insultos racistas e a chamou de ‘negra sebosa’.
O agressor, que é vizinho do terreiro há alguns meses e estava realizando reformas em sua residência, entrou em conflito com os membros do centro religioso após a construção de uma área de convivência para crianças no local do terreiro. Elaine explicou que o pedreiro encarregado da reforma informou que o agressor planejava remover a grade de proteção da encosta. Ela confrontou a decisão, argumentando que já existia um projeto para a área infantil que justificava a presença da grade. O agressor expressou sua aversão às crianças próximas de sua casa.
A primeira briga eclodiu quando Elaine colocou vasos no local e o vizinho os retirou. Após questioná-lo, o conflito escalou para o ato de vandalismo. Os vizinhos acionaram a polícia após a agressão, e o suspeito foi conduzido à Central de Plantões da Capital (Ceplanc), em Recife, onde também foi denunciado por injúria.
A Polícia Civil de Pernambuco está conduzindo investigações sobre o caso, enquanto o agressor e sua esposa permanecem fora do alcance da reportagem. O espaço está aberto para manifestações e esclarecimentos adicionais.
Fonte: @ Nos
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