Grupo de Trabalho Interfederativo elaborou subsídios para revisão de Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio e implementação dos Itinerários Formativos de Aprofundamento.
Entre as conquistas, destaca-se o esforço do Ministério da Educação (MEC) em revisar as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEMs), permitindo uma maior flexibilidade nas escolas e proporcionando uma pedagogia mais adaptável às necessidades individuais dos alunos. Isso significa que os estudantes terão mais oportunidades de desenvolver suas habilidades e conhecimentos em áreas específicas, o que é essencial para um futuro médio sólido.
Com o objetivo de implantar as Diretrizes Operacionais Nacionais para a Implementação dos Itinerários Formativos de Aprofundamento, o MEC pretende oferecer aos estudantes uma média de aprendizado mais eficaz, permitindo que eles se concentrem em áreas que os interessam e desenvolvam suas habilidades e competências. Além disso, o ensino médio será capaz de atender às necessidades diversos dos estudantes, como ensino presencial, online e flexível, garantindo assim que o ensino seja mais inclusivo e de qualidade. A escola será um ambiente acolhedor e motivador, onde os alunos possam se desenvolver plenamente.
Revisão das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio
A atualização das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM) faz parte da Política Nacional de Ensino Médio (PNEM), instituída pela Lei nº 14.945/2024. Este processo foi consolidado por meio da Portaria nº 776/2024, resultando em quatro documentos que orientam a elaboração e revisão dos normativos pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Esses subsídios também guiam a produção do Parecer CNE/CEB nº 4/2024, que respalda a Resolução CNE/CEB nº 2/2024, homologados pelo Ministério da Educação (MEC) em novembro.
O Grupo de Trabalho Interfederativo (GTI) trabalhou por 102 dias, entre 12 de agosto e 22 de novembro de 2024. Durante esse período, realizou 21 atividades principais, incluindo seminários técnicos, webinários em parceria com o CNE, consultas públicas e reuniões de suas comissões assessoras. Essas atividades permitiram a construção coletiva com especialistas, educadores e entes federativos.
As novas diretrizes visam proporcionar uma educação mais relevante e inclusiva, com uma organização curricular que prioriza a formação integral dos estudantes. Os Itinerários Formativos de Aprofundamento são uma das inovações mais significativas, permitindo aos estudantes escolher áreas de interesse e aprofundar seus conhecimentos em campos específicos.
O MEC está apoiando a elaboração dos planos de ação em parceria com a Fundação Joaquim Nabuco e com base na Portaria nº 958/2024. Esta define os objetivos, as diretrizes e os eixos voltados à elaboração dos planos, para além das alterações curriculares.
Novas Diretrizes e seus Impactos
A revisão das DCNEMs trouxe uma definição mais clara sobre os princípios, os fundamentos e os conteúdos a serem trabalhados no ensino médio. As novas diretrizes visam proporcionar uma educação mais relevante e inclusiva, com uma organização curricular que prioriza a formação integral dos estudantes.
O GTI também participou da elaboração de subsídios para as diretrizes operacionais para a implementação dos Itinerários Formativos de Aprofundamento, conforme a Portaria nº 57/2024. A Resolução CNE/CEB nº 02/2024 estabelece o prazo até 31 de março de 2025 para o CNE editar os Parâmetros Nacionais para a oferta de Itinerários Formativos de Aprofundamento.
Formação de Professores e Apoio à Implementação
A capacitação contínua dos professores é fundamental para a implementação das novas diretrizes. O MEC está apoiando a elaboração dos planos de ação em parceria com a Fundação Joaquim Nabuco e com base na Portaria nº 958/2024. Esta define os objetivos, as diretrizes e os eixos voltados à elaboração dos planos, para além das alterações curriculares.
A implementação dessas diretrizes ocorrerá até o final de 2026, conforme a definição de cada sistema de ensino. Os sistemas de ensino podem fazer o regime de transição para escalonamento das alterações.
Fonte: © MEC GOV.br
Comentários sobre este artigo