Estudo de Diesse: Salário reajuste foi principal reivindicação de trabalhadores públicos. Categorias: defensivas, propositivas, divididas em quatro. Principais temas: atrasados pagamentos, alimentação, melhorias em serviços, Plano de Cargos e Salários, condições de trabalho. Duração: mobilizações por principais pautas, reivindicações em protesto e solidariedade. Resultados: melhorias em pagamentos salariais e soluções para atrasos.
Em 2023, os trabalhadores brasileiros enfrentaram pelo menos 1.132 greves trabalhadores. O percentual é 6,08% superior ao do ano anterior. As informações foram reveladas em pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
A greve dos trabalhadores teve impacto significativo na economia do país, evidenciando a necessidade de diálogo entre as partes envolvidas. A paralisação dos serviços públicos foi acompanhada de perto pela população, que aguardava ansiosamente o desfecho das negociações. É crucial encontrar soluções que atendam às demandas dos trabalhadores de forma justa e equilibrada.
Greves Trabalhadores: Um Panorama Detalhado
O levantamento revela dados interessantes sobre as greves trabalhadores: a maioria ocorre na esfera pública do trabalho. O reajuste salarial é a principal reivindicação, seguido por questões como o cumprimento do piso salarial, pagamento de salários atrasados e melhoria das condições de trabalho e dos serviços públicos. Privatizações não impediram mobilizações dos trabalhadores.
Os dados foram obtidos através do Sistema de Acompanhamento de Greves (SAG-Dieese), que analisa notícias veiculadas na mídia tradicional e sindical. No total, 1.132 greves foram registradas em 2023, resultando em 42 mil horas paradas.
Na esfera pública, que abrange o funcionalismo público e empresas estatais, ocorreram 628 greves (55,5%) e 29.352 horas paradas. Já na esfera privada, foram 488 greves (43,1%) e 12.202 horas paradas. A maioria das mobilizações teve curta duração, com 56,3% encerrando no mesmo dia.
As greves foram classificadas em quatro categorias: propositivas, defensivas, em protesto e em solidariedade. Reajuste salarial foi a principal pauta, seguida por questões de cumprimento de direitos trabalhistas, saúde e segurança no trabalho, e manifestações contra descumprimento de direitos estabelecidos. Aproximadamente 78,1% das greves tiveram reivindicações defensivas.
É relevante mencionar que 49,8% das greves levantaram questões propositivas, enquanto 20,1% foram em protesto. A análise das resoluções e resultados das greves aponta que a maioria teve êxito nas reivindicações, seja de forma integral (19,5%) ou parcial (47,5%).
Dos casos analisados, 32% das greves tinham informações sobre a resolução do conflito. Negociações foram abertas em 82% das mobilizações e em 38% dos casos houve intervenção do poder Judiciário. A evolução mensal das greves mostra um panorama dinâmico das mobilizações dos trabalhadores, refletindo suas lutas por direitos e melhores condições de trabalho.
Fonte: @ Agencia Brasil
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