Propostas de alterações questionadas por considerar a transexualidade como doença mental. Saúde Ministry statement: respects gender and sexual diversity, acknowledges transexuality, gender identity, travestism, dual identity, CID-10-OMS therapy practices.
Depois da publicação de um decreto pelo Ministério da Saúde do Peru, que considerava a LGBTQIA+ como doenças mentais, uma grande polêmica se instaurou, levando a críticas de várias organizações. A comunidade LGBTQIA+ se uniu para lutar contra essa decisão discriminatória.
É fundamental respeitar a diversidade de orientações sexuais e identidades de gênero dentro da comunidade LGBTQIA+. A aceitação e o respeito são essenciais para promover um ambiente inclusivo e acolhedor para todos. A luta contra o preconceito e a discriminação deve ser constante, em prol da igualdade e do respeito às diferenças.
LGBTQIA+ e a Saúde: Desafios e Avanços
O documento recente, que trazia atualizações ao Plano Essencial de Saúde (Peas), gerou controvérsias ao abrir margem para possíveis práticas de terapias de conversão. As propostas de alteração mencionavam diversas condições, incluindo o travestismo de duplo papel e transtornos de identidade de gênero, com base no CID-10 da OMS. No entanto, a validade dessas categorias como doenças foi revogada em 2022, levantando preocupações sobre retrocessos nos direitos e no reconhecimento da diversidade de gênero.
O Coletivo Marcha del Orgullo e outras organizações LGBTQIA+ manifestaram-se contra a medida, ressaltando o perigo das terapias de conversão, práticas consideradas tortura pelo direito internacional. Jorge Apolaya, porta-voz do coletivo, enfatizou a importância de o Ministério da Saúde seguir a orientação da OMS e atualizar suas políticas de acordo com os padrões internacionais.
Diante da pressão e das críticas, o Ministério da Saúde emitiu um comunicado esclarecendo que a diversidade de gênero e sexualidade não são consideradas doenças ou distúrbios. Além disso, reafirmou o compromisso de combater a estigmatização e garantiu que as orientações sexuais e identidades de gênero não devem ser motivo de tratamento médico ou terapias de conversão.
Apesar da posição do ministério, a comunidade LGBTQIA+ no Peru permanece vigilante e não descarta a possibilidade de protestos caso medidas concretas não sejam adotadas para proteger os direitos e a dignidade das pessoas trans e de gênero diverso. A importância de reconhecer e respeitar a diversidade de orientações sexuais e identidades de gênero é fundamental para promover uma sociedade mais inclusiva e justa.
Fonte: @ JC Concursos
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