Rui Costa da Casa Civil se reuniu com Arthur Lira para discutir a sessão do Congresso e análise de vetos presidenciais, como também o pedido do colégio de líderes.
O governo está enfrentando desafios significativos no que diz respeito à sessão do Congresso para análise de vetos presidenciais agendada para esta quarta-feira às 19h. Com a possibilidade de uma derrota iminente, o governo está buscando adiar a ação, mostrando sua preocupação com os rumos que a decisão pode tomar. A pressão em torno desse tema delicado é evidente, e a tentativa de negociação realizada através do ministro da Casa Civil não surtiu o efeito desejado.
A situação no Palácio do Planalto está se tornando cada vez mais intensa, requerendo uma estratégia precisa para lidar com a execução dos planos estabelecidos pelo governo. Com a reunião dos líderes, a discussão sobre o adiamento da sessão ganha destaque, demonstrando a complexidade das decisões a serem tomadas. É crucial observar como a dinâmica entre as partes envolvidas se desenrolará nos próximos passos.
O governo negocia vetos presidenciais em nova reunião de líderes
Várias conversas neste sentido seguiram até à noite. Não houve consenso. O Palácio do Planalto está empenhado em chegar a um acordo sobre os vetos presidenciais que envolvem cortes no orçamento. Um especial de R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão está em jogo, despertando grande interesse tanto no Planalto como no Congresso. O governo propôs recompor R$ 3 bilhões deste valor, mas a situação pode se complicar caso perca a disputa pelos vetos, tendo que arcar com o montante completo.
O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), enfatizou a complexidade dos vetos em questão. Por outro lado, os parlamentares que desejam derrubá-los afirmam que a disposição do Congresso é não permitir que nenhum veto sobreviva, incluindo o veto do PL das Saidinhas, que restabelece as visitas de presos a suas famílias.
Em meio a essa execução, a reunião do colégio de líderes está agendada para esta quarta-feira (24), antes da sessão do Congresso. A busca por um consenso se intensifica, com o pedido também discutido de que o presidente cobre seus líderes na Casa para evitar possíveis quebras de acordo. As conversas neste sentido prosseguem, destacando a importância de alinhar interesses e garantir a estabilidade nas relações entre o governo e o Legislativo.
Fonte: @ CNN Brasil
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