Comunicado de 2023: Grupo World Central Kitchen em comboio para implementar resolução 2728 do Conselho de Segurança da ONU.
O comunicado do Itamaraty nesta quinta-feira (4) enfatizou a ‘profunda consternação’ diante do recente ataque de Israel ao comboio da ONG World Central Kitchen, que resultou na trágica morte de sete integrantes do grupo na segunda-feira (1º).
O ataque militar promovido por Israel contra a ONG World Central Kitchen na segunda-feira (1º) chocou a comunidade internacional, gerando indignação e clamores por justiça. É essencial que sejam tomadas medidas imediatas para evitar novas tragédias como essa, preservando a paz e a segurança na região.
Ataque militar contra alvos civis ligados à prestação de ajuda humanitária
‘O governo brasileiro reitera o firme repúdio a toda e qualquer ação militar contra alvos civis, sobretudo aqueles ligados à prestação de ajuda humanitária e de assistência médica. Reitera a importância do cumprimento da demanda de um cessar-fogo imediato contida na resolução 2728 do Conselho de Segurança da ONU, aprovada em 25 de março’, diz a nota do Itamaraty.
Nos últimos meses, temos testemunhado um aumento preocupante de ataques militares contra alvos civis em diversas regiões do mundo. É inaceitável que locais que oferecem ajuda humanitária e assistência médica sejam alvo de ataques, comprometendo a vida de milhares de pessoas inocentes.
A resolução 2728 do Conselho de Segurança da ONU, aprovada em 25 de março, é clara em sua demanda por um cessar-fogo imediato para garantir a proteção dos civis em meio a conflitos armados. É fundamental que essa resolução seja respeitada e cumprida por todos os países membros das Nações Unidas.
Recentemente, um comunicado oficial do World Central Kitchen denunciou um ataque a um comboio humanitário que seguia para uma área de grande necessidade. Esse ataque militar colocou em risco a vida dos voluntários e das pessoas que aguardavam por ajuda. A brutalidade dessas ações precisa ser condenada de forma veemente.
É preciso que os grupos responsáveis por esses ataques sejam identificados e responsabilizados perante a justiça internacional. A segurança dos profissionais que atuam na prestação de ajuda humanitária deve ser garantida, respeitando os princípios básicos do direito internacional humanitário.
O Brasil reafirma seu compromisso com a defesa dos direitos humanos e com a proteção dos civis em situações de conflito. É hora de unirmos esforços para garantir que ataques como esse não se repitam e para promover a paz e a solidariedade em todo o mundo. Juntos, podemos construir um futuro mais seguro e justo para todos.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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