Polícia Militar de SP e RJ repete empoderamento: Tarcísio Freitas (comando), Cláudio Castro (integrado); Polícia Militar, batalhão, gestão, controle, PM da Cúpula, vitoriosa campanha, investigações, pequenos delitos, centro, operação Verão.
A iniciativa dos governadores para combater a criminalidade nas regiões metropolitanas foi um tema recorrente durante a última década. O sucessor de Wilson Witzel, afastado após um processo de impeachment que teve desfecho em abril de 2021, Cláudio Castro (PL), destacou a importância da Polícia Militar como um dos pilares de sua gestão vitoriosa nas eleições de 2022. Em seu discurso de posse, Castro enfatizou a necessidade de uma abordagem mais humanizada, defendendo uma ‘polícia social’ voltada para as demandas da população.
Além disso, os governadores eleitos prometeram investir em tecnologias inovadoras para auxiliar no combate à violência urbana. Com a crescente preocupação com a segurança pública, a modernização das forças policiais se tornou uma prioridade nas agendas políticas. A expectativa é que essas medidas contribuam significativamente para a redução dos índices de criminalidade nas grandes cidades do país.
Governadores investem em equipamentos de segurança e tecnologia para combater o crime
Durante seu mandato, o governador Castro realizou um investimento significativo no setor de segurança pública, especialmente na Polícia Militar. Com um aporte de R$ 18 milhões, foi construído um novo batalhão da PM em Jacarezinho, reduto tradicional do Comando Vermelho. O local já abrigava o centro integrado da PM e a presença ostensiva da polícia se tornou uma estratégia crucial adotada pelo governador.
Além disso, sob a gestão de Castro, a Polícia Militar foi equipada com mais de mil viaturas semi-blindadas, câmeras de reconhecimento facial e kits anti-barricada, além de receber aumentos salariais. No entanto, o destaque vai para o avanço tecnológico do Centro Integrado de Comando e Controle, fundamental para o sucesso das operações policiais.
Da mesma forma, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, também adotou medidas semelhantes. Sob sua gestão, o Centro de Inteligência da Polícia Militar passou a utilizar drones e softwares de ponta, como o israelense FirstMile, utilizado na investigação da ‘Abin paralela’ pela Polícia Federal. As ações de Castro e Tarcísio foram eficazes na modernização e eficiência das forças de segurança.
No entanto, as estratégias adotadas pelos governadores não foram isentas de críticas. Tarcísio, em resposta às mortes causadas pela PM em São Paulo, gerou controvérsia ao afirmar que não se importava com a situação. As polêmicas levaram a questionamentos e até mesmo a denúncias internacionais, como no caso da Operação Verão, que resultou em um elevado número de mortos.
Já em São Paulo, o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, enfrentou resistências ao permitir que a PM fosse responsável por termos de investigações de pequenos delitos, atribuição tradicionalmente dos delegados da Polícia Civil. A decisão foi contestada por entidades como a Associação dos Delegados e a OAB, resultando na convocação de um grupo de estudos para avaliar a medida.
A necessidade de um equilíbrio entre o uso adequado da força policial e o respeito aos direitos humanos tem sido um ponto sensível nas discussões sobre a segurança pública nas duas regiões. As ações dos governadores têm sido acompanhadas de perto por órgãos de controle, como o STF, que busca garantir o respeito aos direitos fundamentais diante das operações policiais. A busca por estratégias eficazes e que respeitem os princípios democráticos continua sendo um desafio constante para os gestores públicos.
Fonte: @ CNN Brasil
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