Gestora utilizou greenmail para pressionar administração da empresa, resultando em ação na 2ª Vara Empresarial por fundos de investimentos. Tutela de urgência de caráter antecedente.
A Gafisa comunicou nesta terça-feira (26) que a Justiça determinou a interrupção imediata e a restrição das ações da empresa adquiridas por fundos de investimentos controlados pela Esh Capital, além da retenção dos papéis desses fundos.
Esta medida afeta diretamente as ações da empresa negociadas com o código GFSA3 na bolsa de valores, impactando o desempenho da companhia no mercado financeiro. A Gafisa está tomando as providências necessárias para lidar com essa situação de forma ágil e eficaz.
Decisão do Juízo da 2ª Vara Empresarial atende pedido da Gafisa
A determinação do Juízo da 2ª Vara Empresarial atendeu ao pedido de tutela de urgência em caráter antecedente feito pela companhia Gafisa e sua subsidiária Gafisa Rio. A decisão visa impedir a prática do ilícito do ‘greenmail’ por parte da Esh Capital e seu gestor, Vladimir Joelsas Timerman. O ‘greenmail’ consiste na proibição do exercício de ataques e contestações maliciosas às decisões tomadas pelos administradores das duas empresas, com o intuito de pressioná-las. Tal pressão inclui postagens em redes sociais, participação em eventos presenciais ou virtuais e divulgação de conteúdo gravado.
Empresas Gafisa e Gafisa Rio são protegidas pela Justiça
A decisão do Juízo da 2ª Vara Empresarial de garantir a tutela de urgência em caráter antecedente para as empresas Gafisa e Gafisa Rio demonstra a preocupação com a prática de greenmail por parte da Esh Capital e seu gestor. A medida visa proteger as companhias de possíveis pressões indevidas que possam prejudicar suas atividades empresariais e decisões administrativas.
Gafisa obtém decisão favorável contra greenmail por parte da Esh Capital
A Justiça, por meio do Juízo da 2ª Vara Empresarial, decidiu a favor da Gafisa e sua subsidiária Gafisa Rio ao determinar que a Esh Capital e seu gestor se abstenham de praticar greenmail. Essa prática, que consiste em pressionar empresas por meio de ataques maliciosos e contestações públicas ou privadas, foi proibida com o intuito de preservar a integridade das decisões tomadas pelos administradores das companhias.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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