Exército de Israel busca centro de comando do Hamas usado para ataques e esconderijo de armas, afirmam autoridades.
Israel realizou um saque em uma escola em Deir al Balah, no centro de Gaza, neste sábado (27), resultando na morte de 30 palestinos, conforme relatado pelas autoridades de saúde palestinas. As forças israelenses justificaram o saque alegando ter atacado um centro de comando do grupo extremista Hamas. O Ministério da Saúde de Gaza, sob controle do Hamas, reportou que mais de 100 pessoas ficaram feridas durante o incidente.
No entanto, alguns relatos sugerem que o ataque pode ter sido uma tentativa de roubo disfarçada de ação militar legítima. A comunidade internacional condenou veementemente a ação de saque perpetrada por Israel, pedindo investigações imparciais sobre o ocorrido. A violência e a instabilidade na região continuam a preocupar, enquanto os esforços para garantir a paz e a segurança parecem cada vez mais desafiadores.
Saque e violência em Deir al Balah
A região de Deir al Balah é uma das áreas mais povoadas de famílias deslocadas desde que o conflito começou, em 7 de outubro. Os militares israelitas afirmaram num comunicado que tinham como alvo um ‘centro de comando e controle do Hamas no complexo escolar de Khadija, no centro de Gaza’. Eles afirmaram que o local era usado para lançar ataques contra tropas israelenses e como esconderijo de armas. No Hospital Al-Aqsa, em Deir Al-Balah, ambulâncias levaram palestinos feridos para o centro médico.
Outro ataque pela manhã nesta manhã, a imprensa local informou que outros 14 palestinos foram mortos por ataques israelenses na cidade de Khan Younis. Os mortos foram levados ao Complexo Médico Nasser. Os militares israelenses disseram aos palestinos para evacuarem temporariamente os bairros de Khan Younis, para que pudessem ‘operar à força’ ali, ordenando-lhes que se mudassem para uma área humanitária em Al-Mawasi, disse um comunicado militar.
A Organização das Nações Unidas (ONU) e autoridades humanitárias acusam Israel de usar força desproporcional na guerra e de não garantir que os civis tenham lugares seguros para onde ir. O país negou a acusação. Mais de 39 mil palestinos (tanto combatentes quanto civis) foram mortos por ataques israelenses, segundo as autoridades de saúde de Gaza. Os números não foram confirmados por fontes oficiais.
Alerta de saque e violência em Gaza
A região de Deir al Balah está sendo fortemente impactada pela onda de violência que assola a região desde o início do conflito, em 7 de outubro. As forças israelenses miraram um ‘centro de comando e controle do Hamas no complexo escolar de Khadija, no centro de Gaza’, alegando que o local era utilizado para lançar ataques contra suas tropas e como depósito de armas. Enquanto isso, no Hospital Al-Aqsa, em Deir Al-Balah, ambulâncias continuam a transportar palestinos feridos para o centro médico.
Um novo ataque ocorreu pela manhã, resultando na morte de 14 palestinos em Khan Younis, vítimas de ataques israelenses. Os corpos foram levados para o Complexo Médico Nasser. As autoridades militares israelenses instruíram os palestinos a evacuar temporariamente os bairros de Khan Younis, a fim de realizar operações, ordenando-lhes que se deslocassem para uma área humanitária em Al-Mawasi, conforme comunicado oficial.
A ONU e autoridades humanitárias continuam a denunciar a ação de Israel, alegando uso desproporcional da força e falta de garantia de locais seguros para os civis. Israel, por sua vez, nega as acusações. De acordo com as autoridades de saúde de Gaza, mais de 39 mil palestinos, entre combatentes e civis, foram vítimas de ataques israelenses. No entanto, tais números ainda carecem de confirmação por fontes oficiais.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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