Marcos Bodin, novo vice-presidente de Patrimônio do Flamengo, comentou sobre o estádio e termos: custo estimado até R$ 2 bilhões, naming e hotel.
Em conversa com o GE, o novo vice de Patrimônio do Flamengo, Marcos Bodin, trouxe novidades sobre a construção do estádio próprio do clube. Segundo o dirigente, o estádio será financeiramente viável e não acarretará dívidas para a equipe, mesmo com um custo previsto de até R$ 2 bilhões para as obras. É realmente incrível como o estádio está projetado para se sustentar financeiramente.
No decorrer da entrevista, Bodin enfatizou que o estádio será um local de jogos que trará benefícios significativos para o Flamengo. Ele destacou que a nova arena não apenas atenderá às necessidades do clube, mas também proporcionará uma experiência única aos torcedores, tornando-se um verdadeiro ponto de encontro para os amantes do futebol. A expectativa é que esse espaço se torne um marco na história do clube.
Orçamento e Dívidas
O combinado é que não haja orçamento e nem dívidas, conforme apontou. O estádio traz consigo diversas implicações. Ele oferece o potencial construtivo, que representa o capital destinado ao estádio. Se houver interesse em realizar outras iniciativas com ele, isso não será viável, continuou. Em relação à questão dos naming rights, acredito que no Flamengo isso vai além do simples direito de nomeação. Trata-se de estabelecer uma associação com o maior clube do mundo, o que representa um montante significativo. Estamos planejando a venda das cadeiras cativas e ainda estamos avaliando seu valor. Existe um coordenador (banco) responsável pela emissão das cativas, argumentou.
Inspiração em Outros Clubes
Bodin também compartilhou uma proposta do clube para o estádio, inspirada no que o Tottenham realiza na Premier League: a construção de um hotel interno, visando amenizar as longas viagens até o Ninho do Urubu, que está localizado a quase 45 km do campo. Dessa forma, uma nova fonte de receita pode ser gerada por meio do aluguel dos quartos, tanto para torcedores quanto para turistas. ‘Atualmente, existe uma possibilidade de criar alguns quartos dentro do estádio para a apresentação dos jogadores. O atleta já se apresenta diretamente no dia do jogo. O modelo do Tottenham é assim. O jogador estará mais descansado e focado na partida’, observou.
Estrutura e Funcionalidades
E não se trata apenas do quarto destinado à apresentação. É necessário incluir áreas para fisioterapia, academia, refeitório… Tudo isso pode ser acomodado no terreno. Durante a semana, podemos alugar os quartos, acrescentou. ‘Imagine quanto não vale dormir na concentração do Flamengo (risos)? Há uma infinidade de ativações que podem ser realizadas com o estádio‘, comentou. O vice de Patrimônio também destacou que o projeto final que apresentará o conceito do estádio deve estar concluído até novembro. ‘Acredito que levará de três a quatro meses, em novembro. O projeto não é barato, mas é o momento de investir bastante energia nele para evitar mudanças posteriores’, disse.
Início das Obras
Quando as obras terão início? Também presente na entrevista, o vice-presidente jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee, elucidou o que ainda impede o começo das construções. Segundo o dirigente, a disputa judicial com a Caixa Econômica Federal, que era proprietária do terreno do Gasômetro adquirido pela equipe, precisa ser resolvida antes que o clube possa realmente tomar posse da área. ‘A imissão de posse é extremamente importante para que possamos acessar o terreno e iniciar os estudos, projetos… A Caixa Econômica Federal está agindo de forma contraditória, pois no Terminal Gentileza, que se refere ao mesmo terreno, ela aceitou que o processo permanecesse na Justiça Estadual, assim como a União, mas neste caso, como é o Flamengo…’, começou.
Desapropriação e Valorização
‘Trata-se de uma ação simples, uma desapropriação de um terreno privado, que pertence a um fundo imobiliário com natureza de condomínio. Não há razão para todo esse alarde. Temos plena confiança de que, ao final dessa situação, eles perceberão que estão sendo beneficiados pela desapropriação’, garantiu. ‘Esse terreno estava abandonado, foi adquirido em 2013 e até agora nada foi feito ali. Com a construção de um estádio, haverá uma valorização significativa do entorno. E quem possuir Cepac (Certificado de Potencial Adicional de Construção) naquela área, certamente, lucrará muito com isso.’
Fonte: @ ESPN
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