Melhor Caged resultado desde 2020: saldo positivo em acumulado de +148.722 posts de serviços criados; saldo positivo em comércio de foam na indústria de transformação. Negativo desligamentos e admissões: – unidades, estoque mais baixo do mês anterior. (148 caracteros)
O Brasil encerrou março com um saldo positivo de 244.315 empregos formais. No período de janeiro a março, o total de empregos formais criados foi de 719.033, representando um aumento de 34% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
O número total de vínculos celetistas ativos no país também apresentou um crescimento significativo durante o primeiro trimestre do ano. É fundamental destacar a importância da geração de empregos formais para a economia e para a estabilidade dos vínculos celetistas ativos no mercado de trabalho.
Empregos formais seguem em alta no Brasil
O último levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado recentemente pelo Ministério do Trabalho e Emprego, trouxe dados animadores para o mercado de trabalho brasileiro. De acordo com o ministro da pasta, Luiz Marinho, esse foi o melhor resultado do Caged para o mês de março desde 2020, refletindo um cenário positivo no país.
No mês em questão, o estoque de empregos formais, representado pela quantidade total de vínculos celetistas ativos, atingiu a marca de 46.236.308, apresentando um aumento de 0,53% em relação ao mês anterior. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelo setor de serviços, que registrou a criação de expressivos 148.722 postos de trabalho. Além disso, o comércio e a indústria também contribuíram significativamente, com a criação de 37.493 e 35.886 postos, respectivamente, com destaque para a indústria da transformação.
No entanto, nem todos os segmentos tiveram um saldo positivo, sendo a agropecuária o único grande grupamento com um saldo negativo de 6.457 postos, em decorrência de sazonalidades do setor. Apesar disso, no acumulado do ano, o saldo foi positivo, evidenciando um cenário de criação líquida de postos de trabalho no país.
O salário médio de admissão foi de R$ 2.081,50, com uma pequena variação negativa em relação ao mês anterior. Interessante notar que a maioria das vagas criadas nesse período foi ocupada por mulheres, com 124.483 novos postos, enquanto os homens preencheram 119.832 vagas. A faixa etária de 18 a 24 anos foi a que registrou o maior saldo, com a abertura de 138.901 postos de trabalho.
No panorama regional, todas as regiões do país apresentaram saldo positivo na geração de empregos formais em março, com destaque para o aumento do trabalho formal em 25 das 27 unidades da federação. Apenas Alagoas e Sergipe registraram mais desligamentos do que admissões, com saldos negativos de 9.589 e 1.875 postos, respectivamente.
Em termos absolutos, São Paulo liderou a criação de postos de trabalho, com 76.941 vagas, seguido por Minas Gerais, com 40.796 vagas, e Rio de Janeiro, com 22.466 postos. Por outro lado, em termos relativos, estados como Acre, Goiás e Piauí se destacaram pela variação positiva na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior.
Em suma, os dados do Novo Caged reforçam a tendência de crescimento do mercado de empregos formais no Brasil, demonstrando um cenário promissor para a economia e para os trabalhadores do país.
Fonte: @ Mercado e Consumo
Comentários sobre este artigo