Encontro discutiu financiamento e funcionamento de instituições de educação infantil vinculadas a universidades.
O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), esteve presente na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados para discutir o financiamento e o funcionamento de colégios de aplicação do Sistema Federal de Educação Básica. A discussão visava fortalecer a educação no Brasil, garantindo que todos tenham acesso a uma educação de qualidade, desde a educação básica até a educação superior. O objetivo era encontrar soluções viáveis para melhorar a educação pública, garantindo que os recursos sejam utilizados de forma eficiente e eficaz.
Na ocasião, o secretário executivo da Sesu reforçou a importância de fortalecer os sistemas educacionais para que possam atender às necessidades dos estudantes de maneira eficaz. Ele enfatizou a necessidade de investir em infraestrutura, materiais didáticos e capacitação dos professores para que possam oferecer uma educação de qualidade. Além disso, ele destacou a importância de promover a igualdade de oportunidades em todos os níveis de educação, garantindo que todos tenham acesso a uma educação de qualidade, independentemente da sua origem social ou econômica.
Desafios na Gestão de Recursos Para Escolas Públicas
A necessidade de revisar o acesso a recursos financeiros por parte das escolas públicas é um tópico de grande relevância no contexto da Educação. No Brasil, existem 24 colégios federais de aplicação que oferecem educação infantil, ensino fundamental e/ou ensino médio. Essas instituições, mantidas e geridas por uma instituição federal de ensino superior, servem como campo de experimentação para inovações em didática e gestão escolar, além de integrarem a teoria e a prática pedagógica na formação de alunos e professores.
Para a diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Educação Superior, Tânia Mara Francisco, é fundamental que os colégios de aplicação tenham independência administrativa em relação às universidades. Isso porque a autonomia é necessária para que essas escolas possam funcionar da melhor forma possível. No entanto, é importante que a interação com as instituições de ensino superior seja regulamentada e permaneça, pois esses colégios são fundamentais para a formação dos nossos alunos, para o tripé ensino, pesquisa e extensão e, principalmente, para sua missão de desenvolvimento de inovação pedagógica.
A participação de especialistas no setor educacional foi fundamental para a discussão desses temas. Participantes, como o diretor de Ações Educacionais do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Anderson Sampaio, a presidente do Conselho Nacional dos Dirigentes das Escolas de Educação Básica das Instituições Federais de Ensino Superior (Condicap), Maristela Mosca, e o professor do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Uberlândia (Eseba/UFU), Neli Edite, contribuíram com seus conhecimentos e experiências para a reflexão sobre esses temas.
Discussões Sobre a Gestão de Desempenho
A discussão sobre o tema ‘Plano de Gestão de Desempenho (PGD)’ foi outro ponto de destaque na agenda da diretora Tânia Mara Francisco. Durante a discussão, realizada em Natal (RN), em 28 de março, foi enfatizado os desafios enfrentados pelas universidades federais, especialmente no alinhamento do planejamento operacional ao estratégico e na transformação cultural necessária para implementar mudanças.
Os sistemas educacionais devem ser capazes de adaptar-se às necessidades dinâmicas da sociedade, desenvolvendo estratégias de gestão inovadoras que permitam o alcance dos objetivos de qualidade e equidade na educação básica. Isso envolve a criação de sistemas de gestão que possam ser flexíveis e adaptáveis, capazes de responder às demandas de desenvolvimento de inovação pedagógica e de infraestrutura necessárias para a educação de qualidade.
Além disso, é fundamental que as escolas públicas tenham acesso a recursos financeiros adequados para atender às necessidades de sua comunidade. Isso inclui investir em infraestrutura, recursos didáticos e profissionais capacitados, de forma a garantir que todos os alunos tenham acesso a uma educação de qualidade, independente de sua situação socioeconômica.
Ao refletirmos sobre as necessidades da educação básica no Brasil, é fundamental que consideremos os desafios enfrentados pelas escolas públicas, particularmente em relação ao acesso a recursos financeiros. A discussão sobre a gestão de desempenho e a necessidade de revisar o acesso a recursos financeiros por parte das escolas públicas são aspectos fundamentais para a melhoria da qualidade da educação no país.
Fonte: © MEC GOV.br
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