Região Norte: 5.102 casos de arbovírus (Lacen/SVS). Espalhado para outras regiões. Maior concentração. Novas orientações clínicas. Atualizados até 15/03 (Ministério da Saúde/Secretaria de Vigilância em Saúde).
Informações reveladas na quarta-feira (15) pelo Ministério da Saúde indicam que os registros de fevereiro Oropouche estão aumentando em território brasileiro.
É preocupante a propagação da febre Oropouche, que pode trazer consequências graves para a saúde pública, se não forem tomadas medidas preventivas. Até o momento, nenhum caso foi confirmado na região sul do país, mas é essencial manter a vigilância e ações de controle para evitar a disseminação do vírus.
Fevereiro, Oropouche: Espalhamento para Outras Regiões
O país registra, até o momento, 5.102 casos da doença, com 2.947 na Amazônia e 1.528 em Rondônia. Os demais casos estão sob investigação ou foram notificados na Bahia, Acre, Espírito Santo, Pará, Rio de Janeiro, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Amapá, Maranhão e Paraná. Os dados estão atualizados até 15 de março.
Concentração na Região Norte: Novas Orientações
‘Há algumas semanas, observamos um espalhamento para outras regiões do Brasil. Não estamos mais limitados à concentração inicial na Região Norte’, destaca a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel. ‘Inicialmente, pensamos que a doença permaneceria restrita, mas percebemos que houve um aumento significativo na disseminação.’
Redes de Monitoramento Atualizadas
‘Introduzimos a vigilância para essa nova arbovirose, desenvolvemos diretrizes para a observação clínica. Não tínhamos nenhum manual ou protocolo específico para a febre Oropouche. Distribuímos os testes para todos os laboratórios centrais (Lacen), o que nos permite identificar e diagnosticar corretamente a doença. Estamos acompanhando de perto e aprimorando nosso entendimento sobre essa nova arbovirose’, esclarece a secretária.
Perfil dos Casos de Febre Oropouche
A maioria dos casos de febre Oropouche no país foi detectada em indivíduos com idades entre 20 e 29 anos. As faixas etárias mais afetadas além dessa são 30 a 39 anos, 40 a 49 anos e 10 a 19 anos.
Fonte: © CNN Brasil
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