ABI repudia crime e oferece apoio jurídico e solidariedade.
A Associação Brasileira de Jornalismo (ABJ) e os sindicatos de jornalistas Bahia, Minas Gerais e Paraná divulgaram hoje uma declaração de apoio à repórter Marina Silva, que sofreu assédio moral na sexta-feira (2) em Lisboa.
A questão do assédio sexual no ambiente de trabalho é um problema grave que precisa ser combatido com firmeza. É fundamental que as empresas adotem medidas eficazes para prevenir e punir qualquer forma de assédio, garantindo um ambiente seguro e respeitoso para todos os profissionais. A denúncia de casos de assédio é um passo importante para a conscientização e a mudança de cultura organizacional.
Associação Brasileira de Imprensa (ABI) se solidariza com repórter da TV Brasil
A jornalista da TV Brasil, que está em Paris para a cobertura dos Jogos Olímpicos de 2024, foi vítima de assédio sexual durante uma transmissão da Série B do Campeonato Brasileiro. Enquanto reportava sobre os atletas brasileiros, a repórter foi abordada por três homens estrangeiros que começaram a cantar. Um dos homens se aproximou e a beijou sem consentimento, sendo prontamente repelido por ela. Logo em seguida, outro homem tentou beijá-la, mas novamente foi rechaçado.
Repúdio das Entidades e Apoio à Profissional
A ABI, a Fenaj e os sindicatos repudiaram veementemente o assédio sofrido pela jornalista, destacando que é inadmissível que profissionais se sintam desprotegidos em um evento esportivo de grande magnitude. Em nota conjunta, as entidades enfatizaram que o assédio sexual é uma grave violência contra a mulher e uma intimidação misógina ao exercício do jornalismo.
Suporte da EBC e Posicionamento Público
As entidades solicitaram que a EBC ofereça suporte à profissional agredida, emita um posicionamento público contundente contra o ataque e acione as autoridades competentes para investigar o caso. A EBC, por meio da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, afirmou que é inaceitável que jornalistas mulheres sejam vítimas de violência e se comprometeu a fornecer o apoio necessário à profissional.
Manifestações de Solidariedade
A ministra da Mulheres, Cida Gonçalves, ressaltou a importância de respeitar as mulheres em todos os espaços e condenou veementemente o assédio sofrido pela jornalista. O presidente da EBC, Jean Lima, e a diretora de Jornalismo, Cidinha Matos, também expressaram solidariedade à profissional agredida, classificando o episódio como inaceitável e uma agressão ao jornalismo, à mulher e ao espírito olímpico.
Fonte: @ Agencia Brasil
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