Quatro familiares de José Victor dos Santos Miranda processam o clube por danos morais após ataque na rodovia Fernão Dias, considerado violento pela polícia.
Em um caso de indenização, a Palmeiras está sendo processada por quatro familiares do torcedor José Victor dos Santos Miranda, que faleceu após um ataque na rodovia Fernão Dias, em outubro de 2020. O clube é investigado como o responsável pelo ataque.
O pedido de indenização visa compensar os danos morais causados à família do torcedor falecido. Além disso, os familiares buscam uma reparação financeira para os danos materiais sofridos. A indenização pode incluir uma compensação econômica para ajudar a manter os parentes do torcedor e cobrir os custos da investigação. A Palmeiras deve assegurar uma investigação transparente e justa para esclarecer os fatos e determinar a responsabilidade pelo ataque.
Indenização em alta: Palmeiras é processado por danos morais
Os processos movidos contra o Palmeiras pelos familiares de um torcedor que morreu em uma emboscada envolvendo torcidas organizadas somam R$ 9 milhões em indenizações, incluindo honorários. As ações foram movidas pela mãe, irmão e as duas avós do cruzeirense. O advogado Juliano Pereira Nepomuceno argumenta que a falta de medidas protetivas do clube permitiu que a torcida continuasse com atividades violentas. O Palmeiras afirma não se manifestar sobre assuntos jurídicos, mas a medida protetiva da presidente Leila Pereira contra as lideranças da torcida organizada é mencionada como um fato relevante.
Indenização: a importância de medir os danos morais
O processo destaca que a emboscada foi um ato violento que resultou em morte e lesões. A torcida organizada, a Mancha Alviverde, havia sido suspensa pela Federação Paulista de Futebol, mas a ação do clube para coibir o comportamento violento da torcida foi considerada insuficiente. O advogado nepomuceno destaca que a inércia do Palmeiras criou um ambiente propício para a repetição de atos violentos. A indenização não é apenas uma compensação financeira, mas também um reconhecimento do dano moral causado. A justiça deve medir os danos morais causados às vítimas e suas famílias.
Indenização e compensação: a questão da responsabilidade
O Palmeiras afirma que não tem relação com a torcida organizada e que a emboscada ocorreu em uma rodovia, em dia de jogo, sem a presença do clube. No entanto, a medida protetiva da presidente Leila Pereira contra as lideranças da torcida organizada é mencionada como um fato relevante. A reportagem também apurou que os processos geraram espanto e revolta internamente, pois o clube está rompido com a principal organizada. A questão da responsabilidade do clube é chave nesse processo. A justiça deve determinar se o Palmeiras foi responsável pelo dano causado e se a indenização é justa.
Indenização e reparação: as medidas protetivas necessárias
A indenização não é apenas uma solução para o problema, mas também uma oportunidade para que o Palmeiras implemente medidas protetivas para prevenir atos violentos como o ocorrido. A justiça deve determinar as medidas protetivas necessárias para prevenir danos morais e físicos às vítimas e suas famílias. A indenização deve ser uma compensação financeira justa, mas também uma oportunidade para que o clube reflita sobre suas ações e implemente medidas para prevenir a repetição de atos violentos.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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