Candidato do PSOL apresenta laudo da clínica para comprovar que o documento é falso, com erros de gramática e sem representação.
Em meio à campanha eleitoral, o candidato Pablo Marçal do PRTB, levantou acusações contra Guilherme Boulos do PSOL, alegando que ele teria testado positivo para cocaína e até mesmo se internado em uma unidade psiquiátrica. Segundo o candidato, a informação está em um laudo médico que ele postou nas redes sociais. Este fato, ele acredita que seja uma falsidade e que pode afetar a imagem do candidato.
O laudo em questão é um receituário que detém algumas informações importantes, como o tratamento clínico e a justificativa de sua internação. No entanto, é falsidade alegar que o candidato tenha testado positivo para cocaína, e que tenha se internado em uma unidade psiquiátrica. Isso é uma mentira que tem o potencial de causar danos irreparáveis, principalmente em uma eleição como essa, onde a desonestidade é um tema central. O candidato, que busca se manter no cargo, está se utilizando de uma fraude para tentar impor sua opinião, e a inverdade que ele está proferindo pode causar consequências graves para a população.
Falsidade Eleitoral: PSOL e Ex-Coach da Seleção Brasileira em Disputa
O candidato do PSOL, Guilherme Boulos, recentemente divulgou uma suposta clínica médica que, segundo ele, comprovaria a falsidade de um documento expedido pelo ex-coach da seleção brasileira, Pablo Marçal. A clínica em questão, a Mais Consulta, foi investigada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) por falsificar diplomas de medicina e atas de colação de grau. O médico que supostamente assinou o documento, José Roberto de Souza, já faleceu.
A suposta falsificação do documento médico é apenas um dos indícios que levaram o candidato do PSOL a pedir a prisão do ex-coach. Outros erros, como dados incorretos no RG do candidato, grafia errada da clínica e erros de gramática, foram apontados pela Folha de São Paulo.
A decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, liderada pelo juiz Rodrigo Marzola Colombini, também destaca a falsidade do documento. ‘Há plausibilidade nas alegações [dos autores da representação], envolvendo não apenas a falsidade do documento, a proximidade do dono da clínica em que gerado o documento com o requerente Pablo Marçal, documento médico assinado por profissional já falecido e a data em que divulgados tais fatos, justamente na antevéspera do feito’, destaca o magistrado.
A disputa entre os dois candidatos não se limita a questões de falsidade documental. Boulos, em sua defesa, acusa Marçal de má-fé e tentativa de desequilibrar o pleito eleitoral. ‘A presente representação tem por objeto a remoção de publicações realizadas pelo candidato Pablo Marçal em suas redes sociais que utilizam documento falso, fabricado, para difundir fato notoriamente inverídico, uma mentira fabricada para atentar contra a normalidade e o equilíbrio do pleito em prejuízo da imagem do ora peticionário’, afirmou Boulos.
A situação reflete uma clara tentativa de fraude e desonestidade por parte de Pablo Marçal, realçando a importância de uma análise cuidadosa de documentos e informações antes de divulgá-las publicamente. A decisão do TRE de São Paulo demonstra a seriedade com que a Justiça Eleitoral trata de questões de falsidade documental e sua capacidade de detectar tais erros.
A representação de Boulos na Justiça eleitoral busca a remoção dos documentos falsos publicados por Marçal, demonstrando a determinação do candidato em proteger sua reputação e garantir a transparência do processo eleitoral. A disputa entre os dois candidatos é um exemplo claro de como a falsidade documental e a desonestidade podem afetar negativamente a qualidade de um processo eleitoral.
Fonte: @ Hugo Gloss
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