Canais do Hezbollah no Telegram compartilharam mensagem sobre pagers que funcionavam como escutas, destacando que Israel perdeu seu maior tesouro de informações, apesar de ter tecnologia avançada e sistema de segurança.
Os explosivos utilizados no ataque que resultou em 12 mortos e 2.750 feridos na terça-feira (17) foram implantados nos dispositivos de comunicação dos membros do Hezbollah por meio de um chip altamente sofisticado. Esses explosivos eram extremamente difíceis de detectar e contavam com um algoritmo específico para serem ativados, segundo informações divulgadas pela TV libanesa Al Mayadeen.
A utilização de dispositivos explosivos como esses representa um novo nível de sofisticação em ataques terroristas, permitindo que as bombas sejam ativadas de forma remota e com grande precisão. Além disso, a capacidade de ocultar esses explosivos em dispositivos comuns torna ainda mais desafiador o trabalho das autoridades responsáveis pela segurança. A investigação sobre as explosões continua em andamento, com a busca por mais informações sobre os responsáveis e os métodos utilizados.
Explosivos: A Nova Face da Guerra Cibernética
Fontes de segurança revelaram que um chip ‘IC’ foi implantado nos dispositivos explosivos, que foram alimentados por material de lítio, e não por bateria, como se pensava inicialmente. Esses dispositivos explodiram automaticamente cerca de 4 segundos após receber uma mensagem escrita, independentemente de terem sido abertos ou não. Apenas os dispositivos desligados ou em áreas sem sinal escaparam da explosão, assim como os modelos antigos.
A explosão foi realizada através de uma mensagem com tecnologia avançada que ativou o material explosivo oculto, utilizando técnicas complexas com algoritmos específicos para a operação. Esse método é tão moderno que os explosivos não puderam ser detectados por dispositivos de verificação convencionais, nem mesmo por países e aeroportos globais.
Dispositivos Explosivos: Uma Nova Ameaça
O material explosivo foi usado com o objetivo de matar, especialmente aqueles dispositivos presos na cintura, para que a onda de explosão entrasse diretamente no corpo. Além de seus crimes militares sem precedentes na Faixa de Gaza, Israel, com essa operação agressiva, ultrapassou todas as regras proibidas em guerras de segurança. Israel usou uma empresa global e um dispositivo civil com controle cibernético e tomou a decisão de assassinato em massa deliberado.
A reportagem foi compartilhada por canais ligados ao Hezbollah no Telegram, que também afirmaram que escutas também haviam sido colocadas nos dispositivos e que Israel decidiu fazer a operação após perceber que havia suspeita de falha de segurança e infiltração. Segundo mensagem compartilhada, o governo israelense trabalhou quatro meses para plantar os dispositivos de escuta nos dispositivos, além de armá-los para explodi-los quando necessário.
Consequências da Explosão
Com essa ação, Israel perdeu o maior tesouro de informações que lhe permitia entender o que se passava dentro do Hezbollah. O ditado ‘há males que vêm para o bem’ se aplica a este incidente grave. O Hezbollah aumentará seu estado de alerta e revisará todo o sistema de segurança para fechar possíveis brechas.
A onda de explosões durou cerca de uma hora. Entre os mortos, estão uma menina e dois integrantes do Hezbollah, segundo o grupo xiita. Imagens das câmeras de segurança de um supermercado em Beirute registraram o momento de duas dessas explosões: uma de um homem que pagava suas compras no caixa e outra perto de uma bancada de frutas. O embaixador do Irã no Líbano, Mojtaba Amani, foi um dos feridos pelas explosões. Segundo a embaixada, Amani sofreu ferimentos leves.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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