Estudo de 66 estudantes mostrou benefícios para saúde mental, reduzindo uso de redes sociais e aumentando atividades saudáveis. Termos: pausa semanal, autoestima, imagem corporal, questionários, experimento, resultados publicados. (136 caracteres)
Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Saúde da Universidade de York, no Reino Unido, mostrou que mulheres que decidem dar uma pausa nas redes sociais experimentam uma melhora bastante positiva em sua autoestima e imagem corporal.
Além disso, os resultados também indicaram que as estudantes universitárias foram as participantes mais beneficiadas com a redução do tempo nas redes sociais. Essas descobertas reforçam a importância de promover um ambiente digital saudável e positivo para as mulheres em diferentes fases da vida, especialmente aquelas que estão na faculdade.
Estudo Explora como as Mulheres Lidam com as Redes Sociais e sua Imagem Corporal
Um estudo recente analisou o impacto das redes sociais na autoestima e na imagem corporal das mulheres. Os resultados revelaram que a diminuição da comparação entre os corpos, estimulada pelas publicações, pode ser mitigada com a pausa do uso das redes sociais. Metade das participantes, compostas por 66 estudantes do sexo feminino, foi convidada a passar uma semana longe de plataformas como Facebook, Twitter e TikTok, enquanto a outra metade serviu como grupo de controle.
As autoras do estudo, cujos resultados foram publicados na revista científica ‘Body Image’, esperam que suas descobertas possam influenciar as empresas de mídia social a promoverem um ambiente mais saudável e a permitirem maior autonomia aos usuários. A pesquisa foi conduzida com base no interesse em proteger a autoestima das mulheres, especialmente considerando que sete em cada 10 indivíduos com depressão ou ansiedade são do sexo feminino.
Durante o experimento, as participantes responderam a questionários antes e depois da pausa nas redes sociais. A co-autora do artigo, Jennifer Mills, observou as mudanças ao longo do tempo e destacou a evolução do cenário midiático em relação à influência nos padrões de beleza e nos distúrbios alimentares femininos. Ela ressaltou a diferença entre o conteúdo estático das revistas do passado e a constante renovação de conteúdo nas plataformas digitais atuais.
Mills destacou que o ciclo de novidades e estímulos das redes sociais ativa o sistema de recompensa do cérebro, levando as pessoas a buscar cada vez mais interação. No entanto, a pesquisa demonstrou que a participação em atividades saudáveis fora do ambiente digital, como socializar, dormir adequadamente e se exercitar, pode preencher o vazio deixado pela ausência das redes sociais, contribuindo assim para o aumento da autoestima das mulheres.
Neste contexto, fica evidente a importância de refletir sobre o impacto das redes sociais na vida das mulheres e promover um equilíbrio saudável entre o mundo virtual e o mundo real. O estudo oferece insights valiosos para incentivar práticas mais conscientes em relação ao uso das mídias sociais e à construção de uma imagem corporal positiva.
Fonte: © CNN Brasil
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