Projeto na foz do Amazonas combina transição energética baixa carbono, instalando turbinas submergidas em estudos de potencial. Inovações tecnológicas: levantamento de dados e tecnologias, petróleo poços não interferem (131 caracteres)
Brasília – Os investimentos da Petrobras na pesquisa de energia marinha, como é chamada a exploração dos recursos da ‘Margem Equatorial’, localizada entre os Estados do Amapá e o Rio Grande do Norte, vão além da controvérsia sobre a perfuração de poços de petróleo na área próxima à foz do Rio Amazonas.
Além disso, a empresa está estudando o potencial da energia hidráulica marinha e energia oceânica nessa região estratégica. A busca por fontes alternativas de energia, como a energia marinha, é fundamental para o desenvolvimento sustentável e a diversificação da matriz energética nacional.
Energia Marinha: Projetos e Estudos para Transição Energética
A busca por alternativas sustentáveis de energia tem impulsionado a Petrobras a investir em fontes renováveis, como a energia marinha. Além da tradicional energia hidráulica marinha, a empresa tem explorado o potencial da energia oceânica para reduzir sua dependência de combustíveis fósseis.
Recentemente, a petroleira iniciou estudos para avaliar o potencial de aproveitamento das correntes marinhas oceânicas na costa norte do Brasil. Essa iniciativa envolve a contratação de pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) para realizar um levantamento detalhado das tecnologias disponíveis para a instalação de turbinas submersas na região.
Os recursos financeiros já estão reservados para essa etapa inicial de levantamento de dados e tecnologias, demonstrando o compromisso da Petrobras com a inovação tecnológica e a busca por fontes de energia de baixo carbono. Esses investimentos fazem parte de um plano mais amplo de projetos de baixo carbono e inovações tecnológicas voltadas para a transição energética da empresa.
Apesar da mudança na presidência da Petrobras, o plano de investimento em energia marinha deve ser mantido, refletindo a visão de longo prazo da empresa. A extração de energia a partir das correntes marinhas é vista como uma solução promissora, embora ainda pouco explorada em escala global.
Defensores desse tipo de sistema destacam sua baixa emissão de gases de efeito estufa, mas também alertam para possíveis impactos ambientais, como alterações no ecossistema marinho e interferências nas rotas de migração de espécies. Além disso, questões operacionais e financeiras, como o alto custo de desenvolvimento e implantação, são desafios a serem superados.
Enquanto isso, a Petrobras continua seus esforços para viabilizar o licenciamento ambiental para explorar poços de petróleo na Margem Equatorial. Apesar dos obstáculos, a empresa busca novas estratégias para avançar nesse setor, mantendo o foco no potencial petrolífero da região.
O debate sobre os riscos ambientais e a viabilidade econômica desses projetos permanece em destaque, especialmente em relação à exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas. O Ibama tem sido rigoroso na avaliação dos pedidos da Petrobras, levando em consideração a proteção do ecossistema e a sustentabilidade das atividades na região.
Fonte: @ NEO FEED
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