Segundo a Casa Branca, a China ameaça inaceitáveis riscos à economia americana; Beijing ameaça reagir a decisão e termos: práticas desfavoráveis, concorrência, promete medidas retaliatórias, redução de importações, importações de outros países, roubo de propriedade intelectual.
Descubra mais sobre a China ver mais Descubra mais sobre os Estados Unidos ver mais O governo dos Estados Unidos revelou hoje (14) o acréscimo de tarifas sobre os itens tecnológicos chineses, incluindo carros elétricos, chips, baterias, painéis solares, aço e alumínio.
Essas mudanças afetarão diretamente o comércio entre as duas potências, podendo resultar em aumento de impostos e taxas para os consumidores finais. É importante ficar atento às atualizações sobre as negociações entre os países para entender o impacto dessas medidas no mercado internacional.
Novas Medidas para Equilibrar as Tarifas
Segundo informações da Casa Branca, a China está envolvida em práticas desfavoráveis que representam ‘riscos inaceitáveis’ para a segurança econômica. Os Estados Unidos acusam a China de utilizar carros elétricos como meio de espionagem, o que levou a uma investigação sobre a possível ameaça à segurança nacional. A competição entre EUA e China pela liderança na produção de baterias de veículos elétricos tem intensificado as tensões entre as nações.
Impacto das Tarifas na Concorrência Internacional
De acordo com a decisão dos EUA, Pequim adota práticas desleais de concorrência, resultando em produtos chineses mais acessíveis no mercado global. Em resposta, o governo chinês manifestou oposição aos aumentos tarifários e prometeu medidas de retaliação para proteger os interesses nacionais. As relações comerciais entre os países têm sido desfavoráveis para os Estados Unidos, que enfrentam um déficit comercial com a China há muitos anos.
Equilíbrio nas Importações e Redução das Tarifas
No ano passado, os EUA importaram cerca de US$ 427 bilhões em produtos chineses, enquanto exportaram apenas US$ 148 bilhões. Para reverter esse cenário, a administração anterior implementou tarifas sobre aproximadamente US$ 300 bilhões em mercadorias chinesas. O presidente Joe Biden optou por manter as tarifas existentes e aumentar outras, justificando que a China continuava a violar a propriedade intelectual dos EUA.
Desafios na Disputa Comercial e Novas Medidas
A decisão de Biden foi anunciada antes das eleições presidenciais e visa equilibrar a balança comercial entre os países. Segundo a representante comercial dos EUA, Katherine Tai, as tarifas anteriores foram eficazes na redução das importações de produtos chineses, enquanto aumentaram as importações de outras nações. As mudanças nas tarifas incluem um aumento significativo em setores-chave, como veículos elétricos, semicondutores, células solares, aço e alumínio, como forma de combater a prática de roubo de propriedade intelectual.
Fonte: @Olhar Digital
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