Advogados, lobistas e funcionários do gabinete repassavam rascunhos de decisões para venda, que se transformavam no veredito do ministro.
Um novo escândalo chega a ganhar destaque em um dos mais altos escalões do Poder Judiciário no Brasil, envolvendo sete magistrados do Superior Tribunal de Justiça (STJ). De acordo com investigações, eles teriam vendido sentenças e decisões em troca de propinas. Durante uma operação policial realizada pela Polícia Federal em 2013, foram apreendidos 17 celulares, dentre eles o de Roberto Zampieri, que é um deles.
A base de dados desses celulares apontou que pelo menos quatro ministros do STJ estariam envolvidos em um esquema de venda de decisões. A magnitude desse esquema ainda não é conhecida, mas sabe-se que, ao menos, os gabinetes de juízes de ministros do STJ teriam se envolvido com a prática de venda de decisões. Ainda não se sabe quantas decisões foram vendidas e quais tribunais delas foram aplicadas. A polícia federal encontrou um dossiê em um dos celulares com informações sobre a venda de decisões de juízes e tribunais. Estima-se que os juízes envolvidos no esquema tenham recebido milhões de reais em troca de decisões.
Fonte: © Direto News
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