Novo recorde de mortes por dengue no Brasil supera óbitos do ano passado, patamar preocupante com investigação total.
A situação da dengue no Brasil alcançou um nível alarmante. As mortes causadas pela doença no país ultrapassaram 3.500 apenas em 2024. Esse número recorde já superou todos os óbitos registrados no ano anterior. Em 10 de abril, foram confirmadas 1.179 mortes, evidenciando a gravidade da dengue no país.
A preocupação com a epidemia de dengue no Brasil é evidente. O aumento significativo de casos fatais em 2024 destaca a urgência de medidas preventivas e de combate ao mosquito transmissor. É fundamental a conscientização da população sobre os riscos e a adoção de práticas que contribuam para a redução da propagação da dengue.
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Brasil atinge patamar preocupante com número recorde de casos e mortes confirmadas de dengue em 2024 (Imagem: Jarun Ontakrai/Shutterstock)
Quase 3 mil óbitos sob investigação por dengue
Ao todo, foram confirmadas 3.542 mortes causadas pela dengue desde o início do ano.
Além disso, há 2.838 óbitos em fase de investigação.
São Paulo lidera em casos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, ultrapassando 1,6 milhão de casos e mil mortes registradas.
O Distrito Federal apresenta o maior coeficiente de incidência, com 9.322,5 casos a cada 100 mil habitantes.
Na região, mais de 260 mil diagnósticos foram feitos, com 392 mortes confirmadas.
Mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue (Imagem: Tacio Philip Sansonovski/Shutterstock)
Brasil registra mais de cinco milhões de casos de dengue
De acordo com o último levantamento do painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde, o Brasil já contabiliza mais de cinco milhões de casos em apenas seis meses deste ano, superando em mais de três vezes todos os casos de 2023.
Foram registrados 5.678.532 diagnósticos e 3.542 mortes confirmadas desde o início do ano. A taxa de letalidade em casos leves é de 0,06%, enquanto em casos graves chega a preocupantes 5,10%.
Os dados apontam que a faixa etária mais afetada é a de 20 a 29 anos, seguida pelas faixas de 30 a 39, 40 a 49 e 50 a 59 anos.
As crianças com menos de um ano e os idosos acima de 80 anos são os grupos menos impactados. Além disso, mais da metade dos casos são em mulheres.
Fonte: @Olhar Digital
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