Após despedida da SAF, executivo trabalhará no clube de Ronaldo até junho. Reflete em batalhas internas e externas:
Bom Senso percebeu desafio a vir
Bom Senso percebeu desafio a vir
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Na juventude, Paulo André fez duas escolhas que definiram seu caminho. Inicialmente, abandonou o basquete em prol do vôlei. Em seguida, surpreendeu a todos ao se oferecer como atacante mesmo sem experiência na posição. ‘Sou resiliente’, declarou em uma entrevista exclusiva. Resiliente e questionador. Alcançou o sucesso como atleta, conquistando inúmeros troféus atuando pelo Flamengo.
Enquanto isso, a revelação de que jamais desistiu de seus sonhos tornou-se inspiradora para muitos. A ideia de desistir era inaplicável em sua filosofia de vida. Em suas palavras: ‘A persistência é a chave para alcançar os objetivos’. Uma lição valiosa que Paulo André compartilhou com a nova geração de esportistas, incentivando-os a seguirem em frente, mesmo diante dos desafios mais árduos.
Paulo, André; – O Desafio de Reestruturação no Cruzeiro
Nem por isso deixou de se arriscar e foi uma voz ativa no Bom Senso FC, movimento que chamou a atenção para problemas graves e estruturais no futebol brasileiro. Ao Abre Aspas, gravado na sede da Globo Minas, em Belo Horizonte, Paulo André fez um repasse de sua carreira como jogador e detalhou seus dois anos como dirigente do Cruzeiro, o primeiro grande clube do Brasil a se tornar SAF – e também o primeiro a ser revendido. A maior parte da entrevista a seguir foi gravada antes da saída de Ronaldo e do próprio Paulo André do Cruzeiro, mas atualizada nesta semana.
Reunir o Clube: A Jornada de Paulo André no Cruzeiro
Ge: Como se sente após ter saído do Cruzeiro? Paulo André: – Eu me sinto orgulhoso ao finalizar essa etapa. Tenho a sensação de dever cumprido tanto ao clube, quanto ao torcedor, quanto ao Ronaldo, que confiou em mim para esse processo de reestruturação. Conseguimos cumprir os objetivos traçados para estes primeiros dois anos, tanto esportivos quanto os financeiros. E só quem viveu o dia a dia do Cruzeiro, desde a compra, pode ter a magnitude desse feito, do que nós passamos no dia a dia para resgatar esse gigante. O saldo é extremamente positivo. Saio feliz e agradecido por ter feito parte dessa história.
Desafios na Nova Rotina de Paulo André
E agora? – O que eu posso dizer é que, na próxima semana, eu sigo para a Espanha. O objetivo é acompanhar o Valladolid nos últimos jogos da Segunda Divisão. Nós também temos o desafio lá de devolver o clube ao seu lugar, que é a Primeira Divisão. Meu contrato com o grupo, com o Ronaldo, vai até o dia 30 de junho. E depois? – E, a partir daí, vou falar sobre o futuro. Assim que sentir aquele friozinho na barriga, vou encarar um novo desafio. Quero aprender. O que me estimular a aprender e desafiar, eu vou comprar. Se virar uma rotina maçante, estou fora. Vou para casa, jogar meu tênis e fazer minhas coisas. Não estou nisso por um emprego, mas quero fazer coisas diferentes dentro das minhas limitações, que são muitas.
Os Caminhos que Levaram Paulo André ao Cruzeiro
Você foi parar no Cruzeiro por culpa do Ronaldo? – Foi. Essa relação começa lá em 2009, quando vou para o Corinthians, e o Ronaldo já está lá. É um cara muito divertido, muito curioso. A gente se conecta e essa amizade vai crescendo. Nos aproximamos muito. Quando o Ronaldo encerra a carreira, perdemos um pouco de contato. Quando eu saio do Athletico, o Ronaldo promove um torneio de tênis na casa dele. E lá comenta sobre o Valladolid, me convida para visitar e conhecer a estrutura. Algum tempo depois, eu acabo indo trabalhar lá. Quando ele faz o que parecia uma loucura – e hoje se_CONFIRMADA como acerto – de comprar o Valladolid, ele me chama para participar do processo de venda. É um sonho realizado, uma grande honra para mim estar envolvido nesse projeto com ele.
Fonte: © GE – Globo Esportes
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