No estado, fortes chuvas afetam pequenas empresas (Fampe), ativando grandes seguro operações. Empregadores de apoio, Fenacor, oferecem créditos disponíveis. Empresas garantidas pelo Susep, incluindo associadas e impactadas, têm acesso a empréstimos.
Amanda Schnaider 15 de maio de 2024 – 11h58 As enchentes no Rio Grande do Sul estão causando grande impacto na região, afetando não apenas a população local, mas também o setor comercial, especialmente as pequenas empresas. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) alerta que mais de 700 mil pequenos negócios foram prejudicados devido às enchentes no Rio Grande do Sul.
Em meio às inundações e chuvas fortes que assolam o estado, a situação se agrava a cada dia. É fundamental que medidas de apoio sejam tomadas rapidamente para auxiliar aqueles que foram impactados por essa calamidade. A solidariedade e a união da comunidade são essenciais para enfrentar os desafios decorrentes das enchentes no Rio Grande do Sul e das consequências das chuvas fortes.
Impacto das Enchentes no Rio Grande do Sul
Sebrae estima que cerca de 700 mil pequenos negócios foram afetados pelas inundações e chuvas fortes no estado. Para apoiar esses pequenos empresários gaúchos, que além de perderem suas casas estão sem seu sustento, o Governo Federal anunciou a ampliação do acesso a empréstimos em bancos públicos, além da prorrogação do prazo para recolhimento de impostos federais.
O Sebrae é parceiro dos governos Estadual e Federal nessas iniciativas. Além disso, a instituição fez um aporte de R$ 2 bilhões no Fundo de Aval para a Micro e Pequena Empresa (Fampe), que permite a disponibilização de R$ 30 bilhões em empréstimos, com até 80% de garantia do valor total contraído. A iniciativa faz parte do Programa Acredita, do Governo Federal.
A própria instituição foi atingida pelas enchentes no estado. Sua sede no Rio Grande do Sul, localizada no centro histórico de Porto Alegre, foi tomada pela água, assim como os escritórios de Lajeado e São Leopoldo. De acordo com o Sebrae, 30 colaboradores foram afetados pelas enchentes.
Atuação das seguradoras no Rio Grande do Sul
De acordo com a Confederação Nacional das Seguradoras CNseg), as fortes chuvas no estado ‘ativaram uma das maiores operações já registradas pela indústria nacional do seguro’.
‘As mais de 40 companhias associadas exclusivamente à Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), que concentra a maioria dos segurados impactados com a tragédia que se abateu o estado sulista, destacaram equipes para garantir agilidade no pagamento de indenizações a seus segurados’, afirmou a entidade, em nota.
A confederação ressaltou ainda que, desde 29 de abril, 140 empresas associadas à entidade estão atuando de forma consistente para dar suporte aos seus clientes de seguros gerais, saúde suplementar, previdência e capitalização.
No entanto, a CNseg ainda não consegue divulgar os valores de indenizações, porque, segundo a confederação, essa divulgação seria prematura, uma vez que, somente neste momento, os cidadãos estão contatando as seguradoras para relatar os sinistros. Assim que os valores e dados forem repassados para consolidação, a entidade diz que fará ampla divulgação dos dados.
Impacto nas Empresas e Varejistas
As enchentes no Rio Grande do Sul também impactaram o negócio de grandes redes de varejo, como Magazine Luiza e Havan.
Atualmente, cinco das 127 lojas do Magalu no estado estão fechadas. Já dentre as 16 megalojas da Havan no estado, sete estão em cidades atingidas e duas foram inundadas: em Lajeado e em Porto Alegre. Na cidade de Lajeado, o estabelecimento da marca foi completamente destruído, num prejuízo estimado em R$ 30 milhões, de acordo com o presidente da companhia.
Fonte: @ Meio&Mensagem
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