Presidindo a CNN, juiz declarou 500 urnas perdidas e outras 15mil em galpão inacessível em Porto Alegre. Galpão alagado, zona eleitoral, básicos serviços interrompidos em locais altos. (133 caracteres)
Aproximadamente metade das urnas utilizadas em eleições no Rio Grande do Sul podem ter sido danificadas devido às enchentes que têm assolado o estado, de acordo com informações do Tribunal Regional Eleitoral gaúcho (TRE-RS). Durante o primeiro turno das eleições gerais de 2022, o TRE colocou em operação 27.201 urnas em diversas regiões do estado, mantendo outras 1.890 em reserva para eventual substituição em caso de necessidade.
As enchentes também têm causado preocupação em relação à possibilidade de inundações em áreas vulneráveis do Rio Grande do Sul. É fundamental que as autoridades e a população estejam atentas e preparadas para lidar com os impactos desses desastres naturais, garantindo a segurança e o bem-estar de todos os cidadãos. A prevenção e o planejamento adequado são essenciais para minimizar os danos causados pelas enchentes e inundações.
Enchentes no Rio Grande do Sul: Impacto nas Eleições
No total, foram mobilizadas 29.091 máquinas. A presidente do TRE-RS, desembargadora Vanderlei Teresinha Tremeia Kubiak, revelou à CNN que 15 mil urnas estão armazenadas em um galpão alagado, inacessível, localizado em Porto Alegre. Outras 500, distribuídas em zonas eleitorais ao redor do estado, foram consideradas irrecuperáveis. Somadas, representam 53% do total de máquinas mobilizadas no Rio Grande do Sul durante o ano eleitoral de 2022.
O galpão na capital gaúcha está situado no bairro Quarto Distrito, na zona norte, próximo às margens do rio Jacuí, que está acima do nível de inundação desde o início do mês, com três metros acima do normal. A presidente do TRE-RS expressou preocupação com os danos causados, mencionando que o prédio está inacessível e sem energia elétrica para monitoramento por vídeo.
Além disso, a sede do TRE, no centro histórico de Porto Alegre, teve seu primeiro andar submerso, impedindo o acesso. O local abriga dez locais de votação da capital, juntamente com a central de atendimento ao eleitor. Os estragos se estendem por outras regiões do estado, como São Sebastião do Caí, São Jerônimo, Arroio do Meio e São Leopoldo, onde zonas eleitorais foram fortemente afetadas pelas enchentes.
Arroio do Meio, no Vale do Taquari, enfrentou problemas de acesso a serviços básicos, como água e energia, afetando 90% da população. Em São Leopoldo, na região metropolitana, grandes piscinas se formaram devido a falhas em diques e bombas. Em Igrejinha, o cartório eleitoral foi parcialmente inundado, enquanto em Eldorado do Sul, à beira do Guaíba, um posto da Justiça Eleitoral está completamente submerso.
Mesmo com esforços para elevar as urnas a locais mais altos, a magnitude das enchentes superou as expectativas. A presidente Vanderlei Kubiak mencionou a necessidade de transferir os cartórios para áreas elevadas nas cidades. O TRE gaúcho prepara um relatório para o TSE, destacando os impactos das chuvas em seus trabalhos, incluindo a substituição das urnas danificadas.
Há planos de substituir as urnas danificadas, possivelmente com máquinas do Distrito Federal, que não realiza eleições municipais. A situação das eleições no Rio Grande do Sul requer atenção especial devido às adversidades causadas pelas enchentes.
Fonte: @ CNN Brasil
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