Conselho Nacional de Justícia e Fundação Getulio Vargas buscam pessoas jurídicas para arrecadar doações, lançar projeto de bolsas de manutenção com R$ 3.000 por mês por 2 anos. Inst. CNJ responsável pela execução, fevereiro/Ano, acordo de cooperação técnica. Edital: 30/4.
O Conselho Nacional de Justiça e a Fundação Getulio Vargas divulgaram o edital esta semana em busca de empresas que queiram colaborar como financiadores de bolsas de estudo para a área jurídica. É uma oportunidade para as organizações se tornarem financiadores de um projeto importante e impactante.
Além disso, o edital está aberto para empresas que queiram participar como patrocinadores do programa de bolsas. Essa é uma chance única de se envolver como patrocinadores em iniciativas que promovem o desenvolvimento educacional e profissional de futuros magistrados. A colaboração de financiadores e patrocinadores é essencial para fortalecer a educação jurídica no Brasil.
Novas oportunidades para financiadores do programa de inclusão do CNJ
O Centro Nacional de Justiça (CNJ) lançou uma iniciativa inovadora como parte de seu programa de inclusão para pessoas negras e indígenas interessadas em ingressar na magistratura. O objetivo é ampliar as oportunidades para que essas comunidades estejam representadas de forma mais significativa no Judiciário brasileiro, incluindo pessoas com deficiência.
O presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, destacou a importância do programa de bolsas para candidatos negros, ressaltando que ele não só fortalece a carreira da magistratura, mas também contribui para uma representação mais diversificada da sociedade, trazendo benefícios para todos os envolvidos.
Atualmente, encontra-se em andamento o processo de arrecadação de recursos para o lançamento do projeto, visando garantir bolsas de estudo em cursos preparatórios e bolsas de manutenção no valor de R$ 3.000,00, pelo período de até 2 anos, para apoiar os estudantes em suas jornadas educacionais.
A parceria estabelecida com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), por meio do Núcleo de Justiça Racial e Direito (NJRD) e da FGV Direito SP, será fundamental para a execução eficaz do programa. Os professores Thiago Amparo e Oscar Vilhena serão os responsáveis pela coordenação das atividades, garantindo que o projeto alcance seus objetivos de promover a inclusão e a diversidade na magistratura.
O acordo de cooperação técnica entre o CNJ e a FGV foi firmado em fevereiro, durante a cerimônia de abertura do Ano Judiciário do CNJ, em uma ação liderada pelo ministro Luís Roberto Barroso. Para a professora Alessandra Benedito, da FGV Direito SP, esse acordo representa um marco histórico e um passo significativo na luta contra as desigualdades e discriminações existentes.
As pessoas jurídicas interessadas em se tornar financiadores do programa podem manifestar seu interesse em fazer doações a partir de 1º de maio até as 19h do dia 31 de maio de 2024. Para mais informações ou esclarecimentos, é possível entrar em contato pelos e-mails disponíveis, contribuindo assim para a promoção da igualdade e da justiça social.
Fonte: © Conjur
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