Pro-independência parties compete no pole poleitico do Parlamento com o socialista governo de Pedro Sánchez. Catalan presidents polemizam sobre estabilidade e acesso a residências. Frágil alianças separatistas, Quats, ERCA, CUP, Aliança Catalana, Centre, DEO, Generalitat. Debates delicados: independência, conservadores, anistias, financiamento, mais. (148 caractères)
Os eleitores da Catalunha participam das eleições regionais na Catalunha neste domingo (12) para decidir o futuro do governo liderado pelos socialistas na Espanha. Este pleito também servirá como termômetro para avaliar a força do movimento pró-independência que tem marcado a região nos últimos anos. Mais de 5,7 milhões de cidadãos estão aptos a participar das eleições regionais na Catalunha, onde serão eleitos os 135 membros do Parlamento catalão.
Ao longo das votações das eleições regionais, os eleitores catalães terão a oportunidade de expressar suas opiniões e influenciar diretamente o cenário político da região. O resultado dessas eleições regionais terá impacto não apenas localmente, mas também a nível nacional, podendo repercutir nas decisões do governo central espanhol. É um momento crucial para a democracia e para a autonomia da Catalunha.
Eleições Regionais na Catalunha: Novo Presidente e Cenário Político
O próximo presidente da Catalunha será escolhido pelo Parlamento regional. Os candidatos focaram em diferentes questões durante a campanha, desde a seca, a forma de financiar a região, como facilitar o acesso para habitação e um assunto mais delicado: a independência. Uma nova era poderia ser iniciada na Catalunha se um governo liderado pelo Partido Socialista Operário Espanhol, ao qual o primeiro-ministro Pedro Sánchez faz parte, for eleito, após uma década de governos separatistas, segundo avaliou o cientista político Toni Rodon.
Se os separatistas perderem sua maioria absoluta no Parlamento, isso representaria definitivamente uma mudança de ciclo, destacou Rodon. Se isso é temporário ou de longo prazo, veremos, complementou. Entretanto, uma vitória do partido Junts reforçaria a causa separatista e criaria mais dificuldades para o governo espanhol. O candidato do Junts é Carles Puigdemont, que foi líder da Catalunha durante uma tentativa fracassada de separar a região da Espanha em 2017. Ele tem prometido ressuscitar o esforço pela independência.
Desde que Sánchez assumiu o segundo mandato em novembro do ano passado, ele tem se apoiado em uma frágil aliança com os separatistas para aprovar leis no Parlamento, provocando a ira dos conservadores. Puigdemont, que foi indiciado na Espanha por conta da tentativa fracassada de independência e que vive em autoexílio, tem alertado que o Junts pode retirar seu apoio ao premiê se o próximo governo catalão for um que ele não possa aceitar. O líder separatista deve voltar para o país em breve graças a uma anistia.
Partidos pró-independência
Ao menos quatro partidos apoiam a independência da Catalunha: Junts+, liderado por Carles Pugidemont; Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), liderada por Pere Aragonés; Candidatura de Unidade Popular (CUP), com Laia Estrada como candidata à presidência da Generalitat da Catalunha; e a Aliança Catalana, um partido conservador que tem Silvia Orriols como líder. Entretanto, um levantamento publicado na semana passada pelo Centre d’Estudis d’Opinió (CEO), órgão ligado à Generalitat da Catalunha, apontava que os partidos pró-independência não conquistariam um total de 68 deputados, número que garantiria maioria no Parlamento.
As últimas pesquisas eleitorais indicam a vitória do candidato do Partido Socialista da Catalunha (PSC), Salvador Illa. Esse cenário se repetiu nos levantamentos do CEO, do Centro de Investigação Sociológica (CIS), vinculado ao Ministério da Presidência, Justiça e Relações com as Cortes, e do jornal El País. Entretanto, essa vitória não seria por uma margem suficiente para que ele governe sozinho, obrigando o partido a buscar acordos para garantir estabilidade política na região.
Fonte: @ CNN Brasil
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