Reunião de chefes de Estado no Rio fixa metas em direitos humanos e mudanças climáticas, combate à desigualdade social e luta contra fome.
A Reunião do G20 no Rio de Janeiro, em 2014, reuniu líderes de países para discutir acordos internacionais. A reunião tratou de temas como economia e estado-nação.
Alguns países, como a China, estão se destacando como líderes no cenário internacional. No entanto, a falta de cumprimento de acordos pode impactar negativamente a credibilidade de um país. Países que não cumprem acordos firmados na reunião podem perder credibilidade internacional, dificultando futuros acordos e encontros internacionais.
Desigualdade Econômica e Acordos Internacionais
Durante a presidência do G-20, o Brasil se concentrou na luta contra a fome e a desigualdade social, bem como na mitigação das mudanças climáticas. Este foco reflete a importância da cooperação internacional para abordar questões globais. Foto: Pedro Kirilos/Estadão
A cúpula do G-20 reuniu líderes de economias do mundo e resultou em acordos significativos. No entanto, a questão que permanece é qual a consequência prática para os países que não cumprem com os acordos. O Terra conversou com especialistas para entender melhor a dimensão dos compromissos firmados durante a reunião. Notícias relacionadas Recepção de Lula a Milei dura 20 segundos com aperto de mão frio e formal Biden viu ‘destruição e seca história’ em voo sobre a Amazônia, diz ambientalista G20: leia na íntegra o discurso de Lula na abertura da reunião da Cúpula
A professora do Departamento de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG), Chyara Sales, afirma que o G-20 discute assuntos importantes para a sociedade internacional de maneira diplomática. Ela explica que o G-20 foi criado em 1999 com o objetivo de discutir questões econômicas, mas ao longo do tempo, os assuntos abordados se expandiram para além da economia, incluindo direitos humanos e mudanças climáticas.
No entanto, Chyara destaca que as práticas fixadas pelo G-20 são recomendatórias e não têm força de obrigação. Isso significa que não há punição para os países que não cumprem com os termos dos acordos. O custo de deserção, ou seja, a consequência de não executar os termos dos acordos, varia de acordo com a importância do Estado-nação. Os Estados Unidos, por exemplo, têm um custo específico diferente devido à sua posição de liderança mundial.
A posição de liderança de países como os EUA pode influenciar a forma como são tratados em casos de não cumprimento de acordos internacionais. Chyara explica que este cenário de privilégio não se limita aos acordos do G-20, mas se expande por outros encontros de líderes mundiais. A China, por exemplo, antes de se tornar uma líder econômica, tinha um forte custo de deserção em casos de não cumprimento de acordos comerciais.
Hoje, no entanto, a China tem um peso significativo no comércio internacional, o que torna difícil atribuir um custo à sua não conformidade. Ainda assim, existem constrangimentos e pressões internacionais que podem ser aplicadas a países que não cumprem com acordos internacionais.
Fonte: @ Terra
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