Copa América 2024: Seleções reclamam da organização, Messi brilha, Di María se aposenta, confusão com torcedores.
A última lembrança que ficou da Copa América 2024 foi emocionante: Neymar erguendo mais um troféu para o Brasil, enquanto Philippe Coutinho comemorava sua despedida ‘inigualável’ da seleção, recebendo o prêmio de melhor jogador da partida da vitória por 2 a 1 sobre o Uruguai, no Maracanã, no Rio de Janeiro. Contudo, a competição foi marcada por diversas críticas de atletas, treinadores e dirigentes em relação à organização, por motivos variados.
Para complicar, a grande final quase terminou em um grande caos, devido à enorme confusão na entrada dos torcedores, que resultou em 35 detenções e 70 expulsões. Apesar dos percalços, a Copa América continua sendo um dos eventos esportivos mais aguardados e celebrados na América do Sul, reunindo as melhores seleções do continente em uma competição repleta de emoções e rivalidades intensas.
Copa América: Problemas e Expectativas
A Copa América, competição sul-americana de futebol, teve um início conturbado com o adiamento do apito inicial em uma hora e vinte e dois minutos. As falhas gritantes da Conmebol e do Comitê Organizador norte-americano para lidarem com os problemas ainda ligaram um ‘sinal de alerta’ para os próximos dois anos, já que os Estados Unidos vão receber mais duas grandes competições. A primeira será o Mundial de Clubes 2025, que terá 32 equipes de todo o planeta e já tem entre seus participantes três brasileiros confirmados: Flamengo, Palmeiras e Fluminense. Depois, acontecerá ainda o mais importante certame do mundo da bola: a Copa do Mundo 2026, que será a primeira a contar com 48 seleções.
Vale lembrar que, ao contrário da Copa América, o Mundial de Clubes e a Copa do Mundo são organizadas pela Fifa, entidade que é conhecida por impor suas regras e vontades de maneira muito mais rígida, em todos os aspectos possíveis. A ESPN relembra tudo o que deu errado na competição da Conmebol desde o início, com muita coisa tendo que ser resolvida nos próximos meses para que as coisas não terminem da mesma forma lamentável que nos ocorridos no Hard Rock Stadium no último domingo.
Desafios dos Campos na Copa América
Dos 14 estádios utilizados na Copa América, apenas três não eram usados majoritariamente para jogos de futebol americano da NFL. Com isso, a maior parte do torneio foi disputada em campos menores que os do ‘padrão Fifa’ para o futebol, já que os gramados do esporte da bola oval têm medidas menores, mas ainda assim no limite permitido para prática de futebol. O fato gerou reclamações de praticamente todos os que participaram da Copa América, como o lateral-direito Danilo, capitão da seleção brasileira, que apontou, antes da estreia contra a Costa Rica, que as partidas seriam muito mais feias e brigadas com menos espaço.
‘Com essas dimensões, esperem muito combate, guerra, jogos de muito choque…’, alertou, em entrevista em 23 de junho. Outra declaração fortíssima veio de Lionel Scaloni, treinador da Argentina. Logo após a conquista do título, ele ‘soltou os cachorros’ na entrevista coletiva e pediu que, na Copa do Mundo 2026, as partidas sejam disputadas em ‘campos de futebol’.
‘Dois metros a mais para cada lado é bastante, acredite… Espero que o Mundial (de 2026) seja jogado em campos de futebol, e não de futebol americano’, bradou. A final da Copa América, aliás, foi disputada em um estádio de NFL: o Hard Rock Stadium, que é casa do Miami Dolphins. Ao contrário do que quer Scaloni, todavia, a Copa-2026 terá vários estádios de futebol americano entre as sedes. Veja abaixo: MetLife Stadium (New York Giants/New York Jets), AT&T Stadium (Dallas Cowboys), GEHA Field at Arrowhead Stadium (Kansas City Chiefs), NRG Stadium (Houston Texans), Mercedes-Benz Stadium (Atlanta Falcons), SoFi Stadium (Los Angeles Rams/Los Angeles Chargers), Lincoln Financial Field (Philadelphia Eagles), Lumen Field (Seattle Seahawks), Levi’s Stadium (San Francisco 49ers), Gillette Stadium (New England Patriots), Hard Rock Stadium (Miami).
Fonte: @ ESPN
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