Michelle Bowman apoia o progresso na desinflação e vê como apropriado reduzir juros gradualmente, apesar das restrições na oferta.
O avanço na luta contra a inflação nos Estados Unidos em julho e agosto ‘é um sinal positivo’, porém a inflação ainda permanece ‘acima da meta de 2%’, o que requer atenção do Banco Central dos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed), que deve manter a vigilância sobre os indicadores econômicos até o encontro de outubro.
O processo de desinflação gradual é essencial para garantir a estabilidade econômica a longo prazo. A expectativa é que as medidas adotadas pelo Fed contribuam para a redução da inflação nos próximos meses, trazendo benefícios para a economia como um todo.
Desenvolvimento da Política Monetária e a Inflação
A diretora da autoridade monetária, Michelle Bowman, fez uma avaliação no Colorado sobre a situação atual da inflação. Ela destacou que a inflação está em foco e que a desinflação é um objetivo importante. Bowman ressaltou a importância de uma política monetária restritiva para lidar com a inflação. Ela mencionou que a oferta e as restrições são fatores a serem considerados.
Durante seu discurso, Bowman enfatizou que a desinflação nos EUA está em andamento, mas a inflação ainda está acima da meta. Ela observou que o deflator dos gastos com consumo teve uma média de 3,4% no primeiro semestre do ano. A diretora expressou preocupação com a normalização das restrições de oferta e sua influência na inflação.
Bowman enfatizou a importância da paciência do Fed em relação à inflação e alertou contra reações exageradas a indicadores econômicos. Ela destacou a necessidade de avaliar os dados de forma abrangente para equilibrar os mandatos de emprego e estabilidade de preços. A diretora reconheceu os riscos de alta para a inflação e reforçou a importância da estabilidade de preços para alcançar o emprego máximo a longo prazo.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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