Antônio Fernando defendeu o uso de câmeras corporais pelos agentes, destacando a importância dos treinamentos específicos e direitos humanos, como proteger a jovem baleada.
O diretor-geral da PRF, Antônio Fernando de Oliveira, defendeu o novo decreto sobre uso da força em ocorrências policiais. Ele se manifestou em um momento delicado, após uma jovem ser baleada na cabeça por policiais rodoviários federais em Duque de Caxias. O evento trouxe à tona a necessidade de reforço na formação dos corpos de policiais em relação ao uso da força em ocorrências.
Para Antônio Fernando de Oliveira, o novo decreto traz policiais melhor preparados para lidar com situações de alto risco. Ele argumenta que a nova norma permite uma resposta mais adequada em situações de conflito. Com isso, os corpos de policiais podem agir de forma mais eficaz em situações de tumulto e garantir a segurança de todos os envolvidos. A aplicação do novo decreto pode reduzir o número de ocorrências de violência envolvendo policiais, fortalecendo ainda mais a relação entre a sociedade e os corpos de policiais.
Exclusão de Policiais Rodoviários Federais
Em uma entrevista à Globonews, o diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) defendeu o uso da força por parte dos policiais, afirmando que o decreto do presidente é acertado para toda a atividade policial. Ele também elogiou a utilização de câmeras corporais pelos agentes, declarando ser ‘defensor ferrenho’ dessa prática, pois acredita que elas protegem a atividade policial.
O diretor da PRF, Antônio Fernando de Oliveira, explicou que a corporação passa por treinamentos constantes para evitar episódios como o que ocorreu na rodovia Washington Luís, em Duque de Caxias, onde uma jovem foi baleada por policiais rodoviários federais. Oliveira afirma que a corporação implementou uma comissão-geral de direitos humanos com políticas de direitos humanos em todo o efetivo. Ele também mencionou que há uma revisão constante da atuação da corporação, feita anualmente.
O diretor da PRF classificou o ambiente do Rio de Janeiro como ‘especial’ e explicou que a equipe da PRF realiza treinamentos específicos para a atuação no Rio. Ele também negou a possibilidade de que o incidente tenha relação com o fato dos policiais atuarem em atividades administrativas, afirmando que a carreira policial é única e a formação é única.
Oliveira também confirmou que os policiais rodoviários federais envolvidos na ocorrência em Duque de Caxias são do Rio de Janeiro e que atuam em atividades administrativas, mas estavam nas ruas após uma mudança na escala devido ao plantão de fim de ano.
Os policiais rodoviários federais foram afastados da corporação após o incidente. A informação foi confirmada pela PRF, mas não foi divulgado quantos agentes foram afastados.
O pai da jovem baleada, Alexandre Silva Rangel, disse que seu carro foi alvejado por policiais e que o tiro atingiu a cabeça da filha. Ele também mostrou que o mesmo tiro passou de raspão em seu dedo. Os policiais confirmaram que fizeram os disparos, segundo a Globonews.
Em nota, a PRF lamentou o episódio e informou que acompanha a situação e presta assistência à família da jovem, além de colaborar com as investigações.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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