Confirmados: Japeri, Valença, Piraí e capital. Secretárias de Saúde investigam casos de febre Oropouche em municípios. Registrados: primeiros casos em fevereiro de 2024. Mosquitos transmissores identificados em ambientes silvestres e urbanos. Sintomas: letalidade variada. Entomológica e epidemiológica estudada. Histórico de viagem e conduta médica examinados. Mosquitos: mosquitos mosquito mosquito, sintomas de febre Oropouche.
A Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro comunicou ontem (29) que foram confirmados dez casos de febre Oropouche. A confirmação foi feita pelo Laboratório Central Noel Nutels (Lacen) em conjunto com o laboratório de referência da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Essa descoberta ressalta a importância da vigilância e do controle da febre Oropouche para evitar maiores problemas de saúde pública. É crucial promover ações preventivas e educativas para conter a propagação da doença, mesmo em regiões em que ela pareça sem aplicabilidade imediata.
Investigação dos Primeiros Casos de Febre Oropouche
Os casos de febre Oropouche foram identificados entre os dias 9 e 18 de abril em municípios como Japeri, Valença, Piraí e Rio de Janeiro, e agora estão sob análise minuciosa para determinar se têm origem autóctone ou se são considerados ‘importados’. A febre Oropouche é desencadeada por um vírus que foi isolado pela primeira vez no Brasil em 1960. Desde então, tem sido principalmente identificado nos estados da Região Amazônica, sendo transmitido por mosquitos, podendo circular tanto em ambientes silvestres quanto urbanos.
Os sintomas dessa enfermidade são muito semelhantes aos da dengue, com duração média de dois a sete dias. Incluem febre repentina, dor de cabeça intensa, dores nas costas e articulações, tosse, tontura, entre outros. Não há um tratamento específico para a febre Oropouche, sendo a orientação médica baseada em repouso, cuidados sintomáticos e acompanhamento clínico adequado.
Ação da Secretaria de Saúde diante da Febre Oropouche
A secretária de Saúde, Claudia Mello, destacou que o vírus da febre Oropouche é endêmico no Amazonas e costuma apresentar surtos esporádicos. A letalidade associada a essa doença é baixa, com uma abordagem médica semelhante à adotada em casos suspeitos de dengue. A Secretaria Estadual de Saúde, em colaboração com os municípios afetados, está conduzindo uma investigação epidemiológica dos dez casos confirmados, incluindo também a análise entomológica para identificação dos mosquitos responsáveis pela transmissão.
Primeiro Caso de Infecção pela Febre Oropouche no Estado do Rio
O primeiro registro de infecção por febre Oropouche no estado do Rio ocorreu no final de fevereiro e foi confirmado pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fiocruz, à Secretaria de Saúde. O paciente, um homem de 42 anos residente no bairro do Humaitá, na zona sul da capital, tinha retornado de uma viagem ao Amazonas, onde provavelmente contraiu a doença. Apesar de não ter precisado de internação, o paciente recebeu tratamento adequado e se recuperou completamente.
Esse caso foi classificado como ‘importado’, levando em consideração o histórico de viagens do paciente para uma região da Amazônia que já apresentava um aumento expressivo de ocorrências no início de fevereiro de 2024. A atuação rápida e eficaz das autoridades de saúde é crucial para controlar e prevenir a propagação da febre Oropouche, garantindo a segurança da população residente e evitando a disseminação da doença para outras regiões.
Fonte: @ Agencia Brasil
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