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Aswath Damodaran é reconhecido como um dos principais professores de finanças corporativas e avaliação de empresas nas escolas de negócios dos Estados Unidos. Damodaran possui um mantra. Cada empresa possui um valor intrínseco e as ações dessas empresas possuem um preço de mercado. E é crucial entender que os riscos de catástrofes podem impactar significativamente esses números.
É fundamental reconhecer os riscos envolvidos no mercado financeiro. Mesmo com todo o conhecimento e análise, os investidores sempre estarão expostos ao perigo de catástrofes que podem alterar drasticamente os valores das empresas. Portanto, é essencial estar preparado para lidar com esses perigos e manter uma visão estratégica diante dos riscos de catástrofes.
Riscos de Catástrofes: Avaliação de Empresas e o Valor Intrínseco Superior
O valor intrínseco de uma empresa é essencialmente ligado à sua capacidade de gerar caixa e expandir, o que reflete diretamente na qualidade do negócio. Por outro lado, o preço das ações é determinado pela oferta e demanda no mercado, sendo influenciado pelo humor dos investidores em diferentes momentos. Investir com sucesso em ações envolve encontrar empresas cujo valor intrínseco seja superior ao preço de mercado.
Para calcular o valor intrínseco de uma empresa, é necessário utilizar diversas técnicas de avaliação. Recentemente, um especialista esteve no Insper para apresentar sua abordagem na análise do desempenho empresarial e compartilhar suas pesquisas online. Damodaran, renomado professor, abordou em seu blog a questão de como avaliar empresas em ambientes propensos a catástrofes.
Um analista islandês questionou como avaliar uma empresa sujeita ao risco de ser destruída por uma erupção vulcânica, um cenário que, aparentemente, ganha relevância nas análises. Muitas vezes, tendemos a ignorar riscos remotos, porém, a frequência de desastres naturais e causados pelo homem está aumentando.
Damodaran, conhecido por sua postura crítica em relação à inclusão de fatores ESG nas análises, começa a reconsiderar sua posição. Em sua metodologia de fluxo de caixa descontado, ele sugere incorporar o risco de catástrofe em todas as etapas da avaliação de empresas. Embora conceitualmente simples, essa análise pode se tornar complexa ao considerar detalhes minuciosos.
Avaliar o fluxo de caixa gerado por um investimento em ações envolve prever os dividendos e a valorização da ação, descontando essas projeções com uma taxa de risco. O risco de catástrofe entra em cena quando não é viável fazer um seguro para cobrir possíveis perdas financeiras. Em tais casos, é necessário realizar duas avaliações: uma considerando o risco e outra sem.
A incerteza em torno de eventos catastróficos pode impactar significativamente a avaliação de empresas, exigindo uma abordagem cautelosa e detalhada. A integração dos riscos de catástrofes nas análises financeiras é um desafio crescente que investidores e analistas precisam enfrentar para garantir decisões sólidas e informadas.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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