© 2023: discernimento entre fatos, evento extremo natureza, fenômeno El Niño, enchentes mais graves, atividade sísmica.
Aqui está uma breve reflexão, considerando tudo que já presenciei e conheço, e sempre atenta à distinção entre fatos e contexto. A magnitude da catástrofe de 2024 no RS é avaliada em 3 dimensões: as repercussões, os motivos e os elementos exacerbadores. entre fatos
No entanto, é crucial compreender que, por trás de toda catástrofe, há um rastro de desastre que assola a região. A calamidade que se abateu sobre o estado exigirá esforços conjuntos para a reconstrução e prevenção de futuras tragédias.
Reflexões sobre a Catástrofe e suas Consequências
A catástrofe, o desastre, a tragédia. Palavras que ecoam após um evento extremo da natureza, um fenômeno que desafia o discernimento humano. O poder público e a sociedade se veem diante de uma calamidade inesperada, como o fenômeno El Niño, cujas consequências são imprevisíveis.
A urgência em socorrer a si mesmo se impõe, enquanto os cientistas buscam entender a configuração rara que levou a essa calamidade. Ações voluntárias se somam às medidas governamentais, mas a destruição geral e o sofrimento humano são desafios que exigem mais do que esforços imediatos.
O Relatório Brasil 2040, alertando sobre enchentes mais graves, ressurge como um aviso ignorado no passado. O estado do RS, despreparado para a força da natureza, levanta questões sobre a possibilidade de se prevenir tais eventos. San Francisco, com sua história de atividade sísmica, mostra a importância da adaptação das construções.
A necessidade de reconstruir com solidez e previsão se impõe, com o ecólogo Marcelo Dutra da Silva sugerindo até mesmo a realocação de cidades inteiras. O futuro condicional se sobrepõe ao futuro certo, refletindo a falta de compromisso da sociedade em se preparar para futuras catástrofes.
A falta de investimento em infraestrutura preventiva levanta dúvidas sobre a capacidade do poder público em lidar com tais desafios. O descaso com a manutenção das estruturas existentes em Porto Alegre evidencia a fragilidade das políticas habitacionais, especialmente nas áreas mais vulneráveis.
A mudança de paradigma se impõe, exigindo não apenas ações imediatas, mas um compromisso de longo prazo com a segurança e o bem-estar da população. A catástrofe atual deve servir como um alerta para o futuro, um lembrete de que a prevenção é a melhor forma de lidar com os eventos extremos da natureza.
Fonte: @ CNN Brasil
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