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Não é raro deparar com indivíduos que relatam há muito tempo Somatização de sintomas que não são identificáveis em exames de imagem e têm problemas para obter um diagnóstico. Reconhecer os sintomas físicos de origem psicossomática é uma tarefa desafiadora tanto para os profissionais de saúde quanto para as pessoas afetadas pelo Somatização.
Em muitos casos, esses sintomas físicos podem ser agravados por questões emocionais não resolvidas, o que caracteriza um transtorno de Saúde Mental. É importante buscar ajuda de especialistas para lidar com a Somatização de forma adequada e compreender a conexão entre a mente e o corpo, visando o bem-estar integral.
Somatização: entendendo a relação entre sintomas físicos e transtorno mental
A somatização é uma condição psicossomática que merece atenção quando se trata da saúde mental de um indivíduo. Ela se apresenta como uma manifestação física de um conflito intrapsíquico, onde as emoções e traumas vivenciados podem ser agravados, resultando em sintomas físicos que podem confundir a pessoa que os experimenta.
Somatização e suas causas
A somatização pode surgir em momentos específicos da vida de uma pessoa, como após um trauma, separação, luto ou experiência estressante. É importante entender que os sintomas físicos podem estar diretamente ligados a um transtorno mental subjacente, sendo uma forma do corpo expressar o que a mente não consegue verbalizar.
Geralmente, aqueles que estão somatizando podem se concentrar apenas nos sintomas físicos, sem associá-los a uma condição de saúde mental. É fundamental que haja uma compreensão ampla e acolhedora desses sintomas para que o indivíduo possa receber o apoio adequado.
Somatização: a propriedade física dos sintomas
O Dr. Luiz Gustavo Vala Zoldan, em sua experiência como coordenador médico de saúde mental, destaca a importância de reconhecer que a somatização não é simplesmente inventar sintomas, mas sim uma resposta real do corpo a um conflito interno. Os sintomas físicos, como dores pelo corpo, distúrbios na fala, taquicardias e formigamentos, são evidências tangíveis de um processo complexo que envolve tanto a mente quanto o corpo.
Explicar que a somatização é um mecanismo de defesa do organismo diante de situações difíceis é fundamental para desmistificar a ideia de que os sintomas são apenas inventados. É preciso compreender que essas manifestações físicas são reais, mesmo que sua origem esteja no conflito emocional.
A complexidade da somatização: a relação com a saúde mental
É essencial reconhecer que a somatização não é uma condição isolada, mas sim uma expressão do estado emocional e psicológico de um indivíduo. Os sintomas físicos podem ser reais e impactar significativamente a qualidade de vida da pessoa que os vivencia.
Conforme a Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), a somatização é caracterizada pela presença de mais de três sintomas, de diferentes sistemas orgânicos, por um período prolongado de tempo. Esses sintomas podem se manifestar em diversas áreas do corpo, como dores de cabeça, digestivas, cardiorrespiratórias, neurológicas e até mesmo sexuais/reprodutivas.
Por isso, é fundamental abordar a somatização de forma holística, considerando tanto os aspectos físicos quanto os psicológicos. A compreensão dessa interação complexa entre mente e corpo é essencial para oferecer um cuidado adequado e empático às pessoas que enfrentam esse desafio.
Fonte: © CNN Brasil
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