O tema faz parte das atividades do G20 Education Working Group, liderado pelo Ministério da Educação, no evento Ceará: Global Education Center, entre 29 de outubro e 2 de novembro.
A Educação é um dos principais focos da reunião do Grupo de Trabalho Educação da Organização G20, que teve início na quarta-feira, 29 de outubro, no ‘Ceará: Centro Global de Educação’. Durante a reunião, foram debatidos temas relacionados à Educação e à participação da comunidade. Experiências positivas de escolas de todo o mundo foram compartilhadas.
Com a liderança do Ministério da Educação (MEC), a reunião continuará até sábado, 2 de novembro. Uma das principais metas do evento é discutir estratégias inovadoras de Educação e Ensino que possam ser implementadas em diferentes contextos. A Educação é fundamental para o desenvolvimento de qualquer sociedade, e a reunião visa fortalecer a conexão entre instituições de Educação de todo o mundo. Além disso, a reunião também abordará temas de Treinamento e desenvolvimento profissional para educadores.
Desafios e Oportunidades na Educação: Uma Abordagem Integral
A sessão técnica antecede à Reunião Ministerial do G20, programada para quarta-feira, 30 de outubro. As relações escola-comunidade constituem o terceiro item da agenda do Grupo de Trabalho nas discussões deste ano da presidência brasileira do G20. Os dois outros temas – reconhecimento de professores e conteúdo digital – foram abordados nas reuniões do G20 realizadas em Brasília (maio) e Rio de Janeiro (julho), respectivamente. De acordo com Francisco Souza, Conselheiro Especial para Assuntos Internacionais da MEC, esses três temas se alinham com as políticas nacionais, como o Programa Escola e Comunidade (Proec), uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) brasileiro, com o objetivo de promover experiências de engajamento em 22.400 escolas do Brasil.
‘Observamos, incluindo evidências materiais e pesquisas formais como o PISA [Programa Internacional de Avaliação de Alunos], mencionado na reunião, que a engajamento escola-comunidade não é um detalhe meramente acessório, pelo contrário, demonstrou ser um fator crítico para a melhoria e transformação em indicadores educacionais, incluindo o aprendizado dos alunos dentro da escola’, explicou Souza. O engajamento escola-comunidade não é um detalhe meramente acessório, pelo contrário, demonstrou ser um fator crítico para a melhoria e transformação em indicadores educacionais, incluindo o aprendizado dos alunos dentro da escola.’ Francisco Souza, Conselheiro Especial para Assuntos Internacionais da MEC Souza elaborou que, no Brasil, o engajamento é entendido como um princípio que a escola não é uma instalação pública isolada do bairro em que se localiza.’A escola não termina em suas paredes. Para a relação professor-aluno e processo de aprendizagem, é comum que os professores usem espaços além da sala de aula. Essa abordagem também está incorporada em nossa currículo: o aprendizado deve dialogar com contextos específicos. Há também um interesse entre jovens e crianças em conectar a educação à transformação do mundo real’, disse. A Diretora Global da Educação e Desenvolvimento da Infância e Adolescência da Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Pia Rebello Britto, destacou o potencial das práticas de engajamento escola-comunidade como catalisadoras para uma educação de qualidade, equitativa e inclusiva, bem como para o desenvolvimento social mais amplo para todos.’O engajamento escola-comunidade pode influenciar positivamente os resultados do aprendizado, desde que certas condições sejam atendidas, como uma ‘abordagem vencedora’, que tem o potencial de fomentar uma educação abrangente e contemporânea, permitindo a promoção de um senso de pertencimento que inclui, reconhece, valoriza e motiva crianças, adolescentes e jovens a prosperar’, explicou. De acordo com Britto, as práticas de engajamento escola-comunidade contribuem para reduzir a frequência de ausências e taxas de evasão escolar, melhorar o desempenho acadêmico e reforçar a segurança e proteção social. Essas práticas também estimulam a igualdade e inclusão nas escolas, fortalecem o desenvolvimento social e sustentável e promovem maior responsabilidade e empowerment para os pais. Reuniões bilaterais –
Fonte: © MEC GOV.br
Comentários sobre este artigo