Maria de Fátima dos Santos Gomes, a primeira mulher a ocupar cargo de desembargadora baseada na Resolução CNJ, com trajetória de 38 anos.
Marina é reconhecida por ser a primeira desembargadora a seguir a Resolução 525/23 do Conselho Nacional de Justiça, um marco importante em sua carreira. Sua trajetória mostra que é possível alcançar o topo por mérito e determinação, inspirando futuras gerações de desembargadoras.
Além de sua atuação como desembargadora, Marina se destaca como uma renomada magistrada conhecida por sua integridade e dedicação ao judiciário. Sua paixão pela profissão reflete em sua constante busca por justiça e equidade em cada caso que julga, demonstrando o verdadeiro compromisso de uma magistrada com sua missão.
Entrevista com a Desembargadora Maria de Fátima dos Santos Gomes
Desembargadora Maria de Fátima dos Santos Gomes fala sobre seus 38 anos de trajetória no Judiciário, em uma entrevista exclusiva para a revista eletrônica Consultor Jurídico. Após sua posse no novo cargo, Maria de Fátima reflete sobre as mudanças que presenciou ao longo de sua carreira.
Com uma experiência de 33 anos na magistratura, Maria de Fátima iniciou sua jornada como escrevente e auxiliar de gabinete no 1º Tribunal de Alçada Civil de São Paulo. Antes de ingressar na magistratura, foi procuradora do Estado, realizando seu sonho de se tornar juíza posteriormente. Ela destaca: ‘A magistratura sempre foi minha meta, e mesmo enfrentando obstáculos, nunca desisti.’
O Caminho Até a Desembargadora
Aprovada em concurso, Maria de Fátima começou como juíza substituta em Santos, passando por diversas comarcas até chegar à Capital. Em 2019, foi promovida ao cargo de juíza substituta em 2º grau. Sua ascensão foi marcada por desafios, incluindo questionamentos sobre sua promoção, porém sempre enfrentados com determinação e profissionalismo.
A Importância da Resolução do CNJ
Em relação às questões de gênero e diversidade no Judiciário, a Desembargadora destaca a importância de resoluções como a do CNJ, que buscam tornar o Poder Judiciário um reflexo mais fiel da sociedade. Maria de Fátima ressalta que os desafios enfrentados pelo Judiciário são reflexo dos problemas sociais existentes, e que a pluralidade é fundamental para uma justiça mais justa e compreensiva.
Apesar dos desafios enfrentados ao longo de sua carreira, a Desembargadora afirma que nunca se viu prejudicada por questões de gênero ou idade, atribuindo isso à sua postura firme e determinada desde o início. Para Maria de Fátima, a atuação dos magistrados deve refletir a diversidade da sociedade, garantindo uma compreensão mais ampla e sensível dos problemas enfrentados.
Fonte: © Conjur
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