Rumores dizem que Adele criou o toque
À Beira-Mar
À Beira-Mar
descrito por usuários de iPhone como
filme de terror
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Certo dia, às 6h, Gyaltsen Moktan despertou em sobressalto. Era 2019. Ele atuava em um restaurante de sushi e tinha a responsabilidade de iniciar o expediente todas as manhãs. Por isso, ele programou um despertador em seu iPhone. O despertador ‘À Beira-Mar’ da Apple tocou. Moktan optou pela melodia alegre na expectativa de que tornasse a manhã mais tranquila. No entanto, isso não surtiu efeito desejado. ‘O despertador meio que zomba de você’, pensou.
Enquanto se preparava para mais um dia agitado no restaurante, Moktan percebeu que o alarme do seu celular não era tão eficaz quanto imaginava. Decidiu então buscar uma nova forma de despertar, que o motivasse de verdade. Afinal, a rotina matinal pode ser desafiadora, e um bom despertador faz toda diferença. Optou por um som mais suave na manhã seguinte, na esperança de começar o dia com mais serenidade. E funcionou. O novo despertador trouxe uma sensação de calma e preparou Moktan para mais um dia produtivo no buffet de sushi.
Despertador: Uma Necessidade ou um Pesadelo?
É como um filme de terror, onde tocam a canção de ninar antes da desgraça, mencionou Moktan, atualmente professor de inglês em Tóquio, Japão. À Beira-Mar é talvez o alarme mais polarizador da Apple, evocando comparações com unhas no quadro-negro e crianças gritando em um avião. Você acorda sempre no mesmo horário de madrugada? Entenda o motivo. Seis dicas para controlar o vício em celular: quem manda no aparelho é você, não o contrário. Dormir pouco pode prejudicar a memória, e novo estudo explica o porquê. Antigamente, os telefones tinham apenas um som: o toque contínuo e estridente de um telefone fixo. Com tantos toques disponíveis agora, os sons dizem mais sobre como as pessoas se expressam e o que pode causar estresse e ansiedade. Você provavelmente pensa que não conhece À Beira-Mar, mas conhece. No YouTube, há versões estendidas, versões de rap e versões tocadas em vários instrumentos. Algumas pessoas acham que é um ótimo toque. Outras dizem, meu Deus, é terrível, mencionou Carlos Xavier Rodriguez, presidente de teoria musical na Escola de Música, Teatro e Dança da Universidade de Michigan. Você ama ou odeia. By The Seaside – iOS Ringtone De despertadores a pássaros cantando. As pessoas têm tentado usar sons para acordar de forma confiável há séculos, recorrendo a tudo, desde sinos de igreja até galos. Algumas pessoas empregavam os serviços de ‘knocker-uppers’, trabalhadores pagos para acordar clientes batendo na porta ou janela com um bastão, até os anos 1970 em algumas partes da Grã-Bretanha. O primeiro despertador conhecido nos Estados Unidos foi inventado pelo relojoeiro Levi Hutchins, de Concord, New Hampshire, em 1787, mas seu relógio tocava apenas uma vez às 4h. Em 1874, o inventor francês Antoine Redier patenteou um despertador mecânico ajustável. Seth Thomas patenteou um despertador mecânico alguns anos depois, e o despertador elétrico foi inventado no final do século XIX. Seus inventores provavelmente não esperavam o iPhone. Os despertadores evoluíram ainda mais desde então. Alguns dos mais modernos são projetados para emitir luz que imita o nascer do sol, acordando os usuários suavemente com um brilho suave e sons relaxantes, como o canto de pássaros ou o trinado de uma flauta. O que há de errado com esta música? Boston Flake, um estudante de 15 anos de Utah, diz que À Beira-Mar é o único alarme que consegue acordá-lo todas as manhãs para a escola. Longe de ser uma pessoa matutina, ele tentou criar alarmes com mash-ups de músicas, sirenes, buzinas e linhas de baixo estrondosas, sem sucesso. É uma relação de amor e ódio, disse Flake. Às vezes ouço isso em meus sonhos e me assusto. A Apple não respondeu aos pedidos de comentário. Existem elementos musicais em À Beira-Mar que a tornam difícil de ouvir, diz Rodriguez. Não há uma tonalidade discernível. A música não termina com uma batida descendente, então não há sensação de resolução quando ela pausa brevemente antes de se repetir. Mas um fator maior nas respostas emocionais dos usuários é o elemento.
Fonte: © CNN Brasil
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