Uma criatura inusitada, equivalente a montanhas, assumiu a liderança entre os maiores seres vivos do planeta em 1998.
Maior organismo vivo do planeta, fungo ocupa uma área correspondente a 1,6 mil campos de futebol nos Estados Unidos. Nem elefantes, nem baleias azuis, os maiores mamíferos do mundo. O organismo vivo de maior proporção já identificado pela Ciência tem um tamanho equivalente a 1.665 campos de futebol e vive em uma cadeia de montanhas dos EUA.
Esse impressionante organismo vivo demonstra a incrível diversidade dos seres vivos em nosso planeta. A capacidade de adaptação desses seres vivos é algo verdadeiramente extraordinário, permitindo que ocupem espaços tão vastos e surpreendentes como esse fungo gigante nos Estados Unidos.
Descoberta surpreendente de um organismo vivo em expansão
No coração das florestas da Montanha Blue, no Estado norte-americano do Oregon, um grupo de cientistas se deparou com uma descoberta fascinante: o fungo Armillaria ostoyae, mais conhecido como cogumelo do mel. Essa revelação abalou os pesquisadores, que há 26 anos, em 1998, identificaram o fungo ocupando uma vasta região.
O que torna esse organismo vivo tão extraordinário é a sua capacidade de se espalhar por uma área equivalente a quase 10 quilômetros quadrados, ou 1.665 campos de futebol. Os cientistas descreveram o fungo como um único organismo conectado em todo o espaço que ocupa, em um artigo publicado na revista Scientific American.
Para determinar a extensão desse ‘super cogumelo’, os pesquisadores realizaram análises minuciosas de amostras do solo e amostras genéticas. Os resultados revelaram que o fungo é o maior organismo vivo do mundo, com o tamanho impressionante de 1,6 mil campos de futebol.
Além do tamanho impressionante, a idade do fungo também surpreende. Estima-se que ele tenha cerca de 2,4 mil anos, mas estudos indicam que sua idade pode chegar a 8.650 anos, considerando sua taxa de crescimento. Isso o coloca entre os organismos vivos mais antigos do planeta.
Originado a partir de um esporo, uma partícula microscópica, o A. ostoyae se desenvolve nas raízes das árvores, absorvendo água e nutrientes. Na superfície, ele se manifesta em pequenos cogumelos, sem representar riscos à saúde humana. No entanto, o fungo pode causar doenças nas raízes das árvores da região, atuando como um decompositor essencial para o ecossistema florestal.
Essa descoberta nos lembra da incrível diversidade e complexidade dos seres vivos que habitam nosso planeta, demonstrando como um simples organismo vivo pode desempenhar um papel vital em um ecossistema tão vasto como as florestas da Montanha Blue.
Fonte: @ Terra
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