Astronomias relatam que Wasp-193b, com 50% maior tamanho do Júpiter, possui sete vezes menor massa. Baixa densidade, praticamente ar, superfície hidrogênio-hélio. Tamanho: dezenas de milhares de quilômetros. Anomalia: divergência de teorias. (134 caracteres)
Cientistas encontraram um exoplaneta chamado Wasp-193b que possui uma densidade tão baixa que lembra um algodão-doce. Os pesquisadores tiveram que usar vários telescópios para confirmar que a massa e o tamanho daquele corpo celeste estavam corretos.
Esse planeta extrassolar, localizado a uma distância considerável da Terra, intrigou a comunidade científica. A descoberta de exoplanetas como o Wasp-193b amplia nosso conhecimento sobre a diversidade de corpos celestes presentes no universo.
Descoberta de exoplaneta com baixa densidade
Um novo exoplaneta foi recentemente descoberto, sendo o segundo de menor densidade já registrado, ficando atrás apenas do Kepler-51d. Este corpo celeste orbita uma estrela semelhante ao Sol, localizada a uma distância de 1.200 anos-luz da Terra. Os cientistas identificaram que sua densidade é de 0,059 g/cm³, um valor significativamente menor se comparado com Júpiter, que possui 1,33 g/cm³, e a Terra, com 5,51 g/cm³.
Características únicas do exoplaneta ‘algodão-doce’
Segundo Julien de Wit, professor do MIT e coautor do estudo, a semelhança deste exoplaneta com algodão-doce se deve ao fato de ambos serem compostos praticamente por ar. Essa característica peculiar torna o planeta extremamente leve e ‘superfofo’, desafiando as concepções tradicionais sobre planetas.
Composição e estrutura do Wasp-193b
O Wasp-193b é composto principalmente por hidrogênio e hélio, elementos comuns em gigantes gasosos como este exoplaneta. Os gases presentes em sua atmosfera se estendem por dezenas de milhares de quilômetros, apresentando uma anomalia que diverge de todas as teorias de formação planetária existentes.
Desafios na compreensão da formação planetária
A comunidade científica, representada por astrônomos de instituições renomadas como a Universidade de Liège, o MIT e o Instituto de Astrofísica da Andaluzia, está intrigada com a formação do Wasp-193b. Francisco Pozuelos, astrônomo do Instituto de Astrofísica de Andaluzia, expressou a dificuldade em encaixar esse exoplaneta nas teorias existentes, destacando a necessidade de novas pesquisas para desvendar esse mistério.
Perspectivas futuras na investigação do exoplaneta ‘algodão-doce’
O próximo passo da pesquisa envolverá uma análise mais detalhada da atmosfera do Wasp-193b, utilizando tecnologias avançadas como o telescópio James Webb da Nasa. O objetivo é obter mais insights sobre a formação e as características únicas deste exoplaneta, buscando resolver os enigmas que o tornam uma verdadeira anomalia no universo dos corpos celestes além da Terra.
Fonte: © CNN Brasil
Comentários sobre este artigo