Proposta de emenda constitucional dos partidos PSD, PP e União visa cortar os gastos e conter as assistências para economizar R$ 1 trilhão até 2031.
Cortar custos sem abandonar a qualidade de vida dos trabalhadores é um desafio complexo, mas possível. Nesse sentido, o Pedro Paulo (PSD-RJ), Júlio Lopes (PP-RJ) e Kim Kataguiri (União-SP) apresentaram uma proposta para cortar os gastos, considerando a alta de gastos previdenciários e assistências.
Um dos pontos focados nessa proposta é a revisão dos benefícios previdenciários, visando diminuir o impacto financeiro e reduzir os gastos. Além disso, a proposta também olha para a possibilidade de implementar mecanismos para restringir os gastos em assistências, sem comprometer a qualidade dos serviços prestados. Por exemplo, cortar gastos em áreas não essenciais para reduzir o peso sobre os cofres públicos e, assim, diminuir o impacto financeiro na área de assistências.
Proposta para Cortar Gastos Públicos
De acordo com três especialistas em finanças, uma série de medidas propostas para cortar gastos públicos pode gerar uma economia significativa para o governo. Os autores da proposta apontam que, ao implementar essas mudanças, o país pode acumular uma economia de mais de R$ 1,1 trilhão até o ano de 2031. Este valor não leva em consideração os impactos adicionais das alterações na inatividade militar e na redução nos altos salários de alguns servidores.
Ainda segundo os especialistas, se considerarmos apenas o atual governo, os gastos poderiam ser reduzidos em R$ 69,4 bilhões no ano de 2026. Além disso, os autores da proposta prevêem que, até 2035, o valor acumulado da economia de gastos poderia ultrapassar R$ 2 trilhões.
A proposta de emenda à Constituição, que visa cortar os gastos, inclui medidas para conter os custos associados a diversas áreas, como assistências e benefícios. O objetivo é reduzir o despesas públicas e promover uma economia mais eficiente.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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