Apontado como mentor do esquema criminoso, Geordan Antunes é alvo da Operação Diaphthora na delegacia da qual faz parte.
Via @metropoles | O delegado Geordan Antunes Fontenelle Rodrigues está sendo investigado por suposto envolvimento em um esquema criminoso. Além de ter trabalhado como escrivão da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) entre 2014 e 2018, o delegado é suspeito de condutas irregulares em sua função.
A conduta do delegado de polícia Geordan Antunes Fontenelle Rodrigues está sob escrutínio, devido às denúncias de participação em atividades ilícitas. O papel do delegado de polícia é fundamental para a manutenção da ordem e da justiça, sendo essencial que a conduta dos profissionais seja exemplar em toda e qualquer situação.
Desdobramentos da Operação Diaphthora
Os desdobramentos da Operação Diaphthora continuam repercutindo, trazendo à tona detalhes chocantes sobre as atividades ilícitas de Geordan, ex-delegado de polícia. Durante a operação realizada pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso, na última semana, ficou evidenciado que Geordan não só estava envolvido, como era o mentor e articulador central do esquema criminoso conhecido como ‘gabinete do crime’.
As atividades do gabinete do crime
As investigações revelaram que Geordan e um investigador da Delegacia de Peixoto de Azevedo operavam um esquema criminoso dentro da delegacia da qual ele era titular. O modus operandi do grupo incluía a negociação de vantagens para liberar bens apreendidos, o pagamento de ‘diárias’ para presos e a cobrança de propina para influenciar o destino de inquéritos em andamento.
Passado e trajetória de Geordan
Apesar de sua ascensão na carreira policial, Geordan teve seu nome ligado a práticas nada condizentes com a ética e a legalidade. Natural de Brasília, ele foi nomeado escrivão da PCDF em 2014 e, ao longo dos anos, galgou posições de destaque na instituição. No entanto, em 2018, deixou a corporação para assumir outro cargo público, conforme registros oficiais do Diário Oficial do DF.
Investigações em andamento
O ‘gabinete do crime’, segundo a polícia, envolvia não apenas Geordan e seus colegas na delegacia, mas também advogados e garimpeiros da região. A organização está sob escrutínio por corrupção passiva, associação criminosa e advocacia administrativa, demonstrando a amplitude e a gravidade das suas atividades ilegais.
Desligamento da corporação
A Polícia Civil do Distrito Federal confirmou que Geordan não integra mais seus quadros, em decorrência das denúncias levantadas durante a Operação Diaphthora. Seu passado de palestrante e professor em cursos preparatórios para concurso contrasta agora com as acusações que pesam sobre ele, lançando uma sombra sobre sua reputação no meio policial e acadêmico.
Fonte: © Direto News
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