Apresentação do plano de recuperação judicial em até 60 dias na 2ª Vara, com prazo de 180 dias para plano de recuperação extrajudicial.
Anúncio O requerimento de reabilitação judicial da Odebrecht Engenharia e Construção (OEC) foi deferido na tarde de hoje (27) pela 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. A determinação partiu do magistrado Paulo Furtado de Oliveira Filho. Ações, apreensões e garantias contra a companhia do conglomerado Odebrecht pelos credores da RJ serão interrompidas pelo período de 180 dias.
No segundo parágrafo, a reestruturação financeira da Odebrecht Engenharia e Construção (OEC) é um passo crucial no processo de recuperação da empresa. A fase de recuperação judicial permitirá que a companhia reorganize suas finanças e busque soluções viáveis para sua situação atual. A reestruturação financeira é fundamental para a continuidade do negócio e o retorno da estabilidade econômica da empresa.
Processo de Recuperação Judicial na OEC
A decisão tomada pela 2ª Vara sobre a recuperação da empresa ainda pode ser contestada. O plano de recuperação, que deve ser elaborado dentro do prazo de 60 dias, é crucial para a reestruturação financeira da OEC. A empresa, que anteriormente havia chegado a um acordo de recuperação extrajudicial no valor de US$ 3 bilhões, enfrentou desafios desde a Lava Jato, resultando no pedido de recuperação judicial da holding Odebrecht, agora conhecida como Novonor.
A situação financeira da OEC, conforme divulgada em seus relatórios do ano anterior, reflete as dificuldades enfrentadas devido à redução dos investimentos públicos em grandes projetos pós-pandemia e à escassez de crédito para infraestrutura. Além disso, as provisões feitas devido à expectativa de redução no valor recuperável de pagamentos da Venezuela e à contabilização de títulos reestruturados pela Novonor Finance, garantidos pela OEC, agravaram a situação.
Com US$ 46 milhões em bonds vencendo em outubro, a empresa está em negociações com o BTG Pactual para obter um empréstimo. O BTG estaria discutindo a possibilidade de fornecer um empréstimo ‘debtor-in-possession’ (DIP) após o início do processo de recuperação judicial, com um valor estimado entre US$ 50 milhões e US$ 100 milhões.
Representantes da OEC confirmaram o pedido de recuperação judicial, mantendo-se reservados quanto a mais detalhes. Tanto o BTG quanto os consultores financeiros e jurídicos envolvidos ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto, deixando espaço para especulações sobre o desenrolar desse processo de reabilitação financeira da empresa.
Fonte: @ Info Money
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