A campanha Novembro Roxo alerta sobre o nascimento prematuro, focando na Primária à Saúde, com Estratégia da Saúde da Família, Acompanhamento contínuo e Alyne, para diversas intercorrências na Rede.
Na nossa comunidade, a prematuridade é um desafio que afeta muitas famílias. A campanha do Novembro Roxo busca chamar atenção para a importância de cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares, em comemoração ao Dia Mundial da Prematuridade.
Segundo levantamentos, 1 de cada 10 nascimentos no Brasil acontece antes das 37 semanas de gestação. Isso significa que nossos bebês estão expostos a riscos de saúde, o que pode levar a problemas de longo prazo. Parto prematuro, nascimento prematuro e outros desafios são realidades que afetam muitas famílias. “Precisamos de ações que visem reduzir a taxa de partos prematuros”, diz uma especialista em saúde neonatal. “E, para isso, precisamos de investir em infraestrutura e treinamento de profissionais de saúde”, completa.
Rede Alyne: Uma Abordagem Integral para Cuidar do Nascimento Prematuro
O Ministério da Saúde lançou a Rede Alyne, em setembro último, visando qualificar o cuidado materno-infantil e garantir atendimento integral às mulheres e recém-nascidos em todo o Brasil, com foco especial no nascimento prematuro. Este é um tema crucial para a redução da mortalidade infantil e depende, principalmente, de um pré-natal de qualidade ofertado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento contínuo pela Estratégia Saúde da Família (ESF) e encaminhamento à atenção especializada se detectada uma gestação de risco. O nascimento prematuro, que ocorre antes das 37 semanas, pode expor o recém-nascido a diversas intercorrências devido à imaturidade de seus órgãos e sistemas, incluindo dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, oculares, auditivas e imaturidade no sistema nervoso central.
A coordenação-geral de Atenção à Saúde das Crianças, Adolescentes e Jovens, Sonia Venancio, enfatiza a importância de políticas públicas e protocolos bem estruturados para proporcionar um cuidado de qualidade: ‘Com assistência neonatal qualificada, é possível melhorar as condições de saúde desses bebês, promovendo um início de vida mais seguro e saudável, o que impacta positivamente também as famílias e a sociedade como um todo’. No entanto, o parto prematuro é uma realidade que afeta muitas famílias, como a de Nathalia Panzariello, que deu à luz às gêmeas Lara e Iris, em 32 semanas de gravidez, após 27 dias internadas na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin).
A prevenção do parto prematuro depende de uma abordagem integral, incluindo a realização de exames do pré-natal, como de imagem e de sangue, para a identificação precoce de condições de risco, além de um estilo de vida saudável e a evitação do uso de álcool, cigarro e drogas ilícitas. A Rede Alyne visa apoiar as famílias em todo o processo, desde o pré-natal até o pós-parto, com foco em prevenir o nascimento prematuro e garantir um início de vida saudável para todos os bebês. De acordo com os dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), o Brasil registrou 303.477 mil nascimentos prematuros em 2022, com uma tendência de redução no ano passado e nos números preliminares de 2023.
A Rede Alyne é uma estratégia importante para a promulgação de políticas públicas que garantam a saúde e o bem-estar dos bebês. Com uma abordagem integral e contínuo, a Rede Alyne visa fortalecer a rede de apoio às famílias, promovendo uma redução significativa dos casos de nascimento prematuro no país.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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