A empresa informou que um validador de conteúdo não detectou dados problemáticos no arquivo.
A empresa CrowdStrike, que foi apontada como responsável pelo ‘apagão cibernético’ que afetou mais de 8,5 milhões de computadores Windows em todo o mundo na última sexta-feira, 19, alegou que o incidente ocorreu devido a um teste de software que falhou em detectar um arquivo defeituoso.
A CrowdStrike, empresa especializada em segurança cibernética, está trabalhando para solucionar as consequências do incidente e restaurar a confiança dos usuários afetados. A empresa reforçou seu compromisso com a melhoria contínua de seus processos de teste de software para evitar futuros problemas semelhantes.
CrowdStrike: Detalhes da Investigação Interna
Em recentes atualizações sobre a investigação interna da empresa, a CrowdStrike revelou minuciosamente o histórico que culminou na falha na atualização de seu sistema Falcon Sensor. No mês de fevereiro de 2024, a CrowdStrike introduziu em seu software um sensor de conteúdo baseado na comunicação entre processos (IPC, na sigla em inglês). Na época, os testes não identificaram nenhum problema significativo, e a implementação foi autorizada em 5 de março. Posteriormente, entre os dias 8 e 24 de abril, mais três instâncias do sensor foram integradas, operando sem contratempos nos sistemas Windows, porém revelando falhas em algumas máquinas com Linux.
Problemas Detectados na Implantação do Falcon Sensor
Em 19 de julho, a CrowdStrike adicionou mais duas instâncias do modelo IPC, sendo que uma delas continha dados de conteúdo problemáticos. Conforme relatado pela empresa, uma falha no validador de conteúdo permitiu a liberação de um arquivo defeituoso para os usuários. A reincidência do problema ocorria durante os reinícios dos computadores dos clientes, resultando na inutilização dos dispositivos. Quase uma semana após o incidente, muitos usuários ainda enfrentam as consequências e buscam restaurar seus sistemas afetados pelo defeito no sensor de conteúdo da CrowdStrike.
Fonte: @Baguete
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